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memória
"Pesquisa não é fator decisivo", dizia Alckmin
DA REDAÇÃO
O mesmo Geraldo Alckmin que hoje defende sua
candidatura à Prefeitura de
São Paulo com base nas pesquisas criticava o uso desse
critério para definir o candidato do PSDB à Presidência.
Em dezembro de 2005,
uma pesquisa do Datafolha
revelou que o então prefeito
de São Paulo, José Serra, liderava as pesquisas à Presidência com 36% das intenções de voto contra 29% de
Lula. Quando Alckmin aparecia como candidato, Lula
liderava com 30% a 22%.
Na época, Alckmin disse
que as pesquisas não deviam
ser tomadas como o único
critério para a escolha do
candidato: "As pesquisas serão um elemento nessa decisão, não o único". Segundo
ele, Serra se beneficiava de
sua campanha de 2002: "Você não pode comparar o desempenho em pesquisas de
quem já teve exposição em
disputa nacional com o de
quem ainda não teve. A campanha começa de fato com o
horário eleitoral gratuito".
Em janeiro, Alckmin disse:
"A pesquisa é um instrumento, não é um fator decisivo,
mas é um fator orientador".
Em fevereiro, quando pesquisa do Datafolha indicou
que Serra era considerado o
melhor candidato do PSDB à
Presidência por 60% dos tucanos, Alckmin voltou a dizer que as pesquisas não
eram essenciais: "Intenção
de voto você tem depois do
horário eleitoral do rádio e
da TV. Estamos fora da TV".
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