São Paulo, quinta-feira, 20 de março de 2008

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memória

"Pesquisa não é fator decisivo", dizia Alckmin

DA REDAÇÃO

O mesmo Geraldo Alckmin que hoje defende sua candidatura à Prefeitura de São Paulo com base nas pesquisas criticava o uso desse critério para definir o candidato do PSDB à Presidência.
Em dezembro de 2005, uma pesquisa do Datafolha revelou que o então prefeito de São Paulo, José Serra, liderava as pesquisas à Presidência com 36% das intenções de voto contra 29% de Lula. Quando Alckmin aparecia como candidato, Lula liderava com 30% a 22%.
Na época, Alckmin disse que as pesquisas não deviam ser tomadas como o único critério para a escolha do candidato: "As pesquisas serão um elemento nessa decisão, não o único". Segundo ele, Serra se beneficiava de sua campanha de 2002: "Você não pode comparar o desempenho em pesquisas de quem já teve exposição em disputa nacional com o de quem ainda não teve. A campanha começa de fato com o horário eleitoral gratuito".
Em janeiro, Alckmin disse: "A pesquisa é um instrumento, não é um fator decisivo, mas é um fator orientador". Em fevereiro, quando pesquisa do Datafolha indicou que Serra era considerado o melhor candidato do PSDB à Presidência por 60% dos tucanos, Alckmin voltou a dizer que as pesquisas não eram essenciais: "Intenção de voto você tem depois do horário eleitoral do rádio e da TV. Estamos fora da TV".


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