São Paulo, terça-feira, 20 de maio de 2008 |
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Painel RENATA LO PRETE painel@uol.com.br Mão invisível
O DEM acompanha com interessada discrição o esforço dos petistas para levar à Câmara dos Deputados
a investigação sobre tráfico de influência e suborno de
autoridades envolvendo a Alstom, fornecedora do
Metrô de São Paulo. O partido vê no caso uma fonte
potencial de desgaste para Geraldo Alckmin, adversário de Gilberto Kassab na eleição de outubro. Como eu faço. Em dúvida sobre como agir diante da situação Alckmin x Kassab, José Serra pode se guiar pelo que disse Aécio Neves em entrevista coletiva ontem: "Sou filiado ao PSDB, mas sou governador de uma ampla aliança. Em respeito a essa aliança, não devo ter presença em disputas que se dêem, sobretudo, dentro da nossa base". É show. No palco em que foi anunciado seu acordo com o PTB, Alckmin se viu cercado pelos candidatos a vereador Sérgio Mallandro e Ovelha, além de um sósia de Elvis. Integrado. Quem ouviu o tom engajado do discurso do presidente do PSDB municipal, José Henrique Reis Lobo, no evento de ontem, aposta que ele acabará revendo a disposição, manifestada dias atrás, de não coordenar a campanha de Alckmin.
Passaporte. Cid Gomes
(PSB-CE) embarca hoje para
sua primeira viagem ao exterior desde o escândalo da sogra -que o acompanhou à Europa em visita oficial e a bordo de um jatinho. O governador
irá a Nova York de avião de
carreira e sem a sogra. Calçado. Fernandes, assessor de Álvaro Dias (PSDB-PR), promete levar "provas materiais" de como teve acesso ao dossiê de gastos de FHC. Vai fornecer aos membros da CPI o conteúdo dos e-mails trocados com Aparecido para refutar a tese de que o vazamento se deu "por descuido". Até ela. A turma que pressiona pelo relaxamento da resolução do CMN limitando a concessão de crédito na Amazônia a quem tiver licença ambiental está no sereno. Até Dilma Rousseff, adversária dos "verdes" em sucessivos embates no governo, acha que neste caso não cabe revisão. Estilo 1. Em conversa com Zequinha Sarney (PV-MA), o novo titular do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que reforçará a "agenda marrom" no ministério: mais atenção às questões urbanas, como poluição, saneamento e lixo. Estilo 2. A visita de Minc foi um gesto para se aproximar da Frente Parlamentar do Meio Ambiente, da qual o deputado e ex-ministro é coordenador. Minc sabe que precisará de aliados no Congresso para enfrentar os ruralistas.
Bateu. Do governador de
Roraima, José de Anchieta
Júnior (PSDB), sobre as primeiras declarações de Minc:
"Está na hora de os ministros
do Meio Ambiente se portarem como ministros e não como delegados da Amazônia". Da senadora KÁTIA ABREU (DEM-TO), sobre Lula, segundo quem os parlamentares que votaram contra a CPMF deveriam ir a uma creche "para ver o que se podia fazer com R$ 40 bi a mais". Contraponto Luzes, câmera...
Em seu tempo de deputado estadual, Carlos Minc, agora indicado ministro do Meio Ambiente, era conhecido
como caçador de flashes. Certa vez, ele caminhava apressadamente rumo ao plenário para uma votação quando se deparou com um amontoado de cinegrafistas. Resolveu
parar e, ao cumprimentá-los, descobriu que a pauta era
um surto de gripe que assolava o Estado. |
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