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Racha no PDT dificulta CPI para investigar Yeda
Sem 3 pedetistas, apoio chega a 15 deputados; CPI precisa de 19
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
Um racha no PDT, dono da
segunda maior bancada de oposição na Assembleia do Rio
Grande do Sul, dificultou a criação de uma CPI para investigar
o envolvimento da governadora Yeda Crusius (PSDB) com
suposta prática de corrupção.
Dos seis deputados da sigla,
três anunciaram que assinarão
o requerimento. Os outros dizem ser contra.
Com isso, se três assinarem
nos próximos dias, sobe para 15
o número de apoiadores angariado pelo PT desde a semana
passada (nove do PT; dois do
PSB; e um do PC do B). Para
abrir a CPI, é necessária a adesão de 19 dos 55 deputados.
A articulação governista para
rachar o PDT usou prefeitos da
sigla alinhados com Yeda, que
pediram aos deputados que não
apoiassem a CPI. "Uma CPI
agora paralisaria o Estado, e
não vejo nela uma possibilidade profunda de investigar", disse o pedetista Giovani Cherini.
A governadora enfrenta denúncias de que parte do dinheiro usado para comprar uma casa em Porto Alegre tenha saído
de um suposto caixa dois da
campanha de 2006.
Yeda sempre negou irregularidades e diz que foi inocentada
pelo Ministério Público Estadual, que arquivou o caso.
O PMDB -que tem como
pré-candidatos o prefeito de
Porto Alegre, José Fogaça, e o
ex-governador Germano Rigotto- é contra a CPI por vislumbrar que a comissão fortaleceria o ministro Tarso Genro
(Justiça), pré-candidato do PT.
(GRACILIANO ROCHA)
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