São Paulo, sexta-feira, 20 de julho de 2007

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Deputado nega ligação com os saques

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado federal Eunício Oliveira (PMDB-CE) negou ter qualquer envolvimento com irregularidades praticadas por meio de saques de dinheiro com cartões corporativos emitidos pelo Banco do Brasil para a ONG Caminhar.
Fora do país, Eunício disse que, desde 1998, quando entrou para a política, está distante da administração das empresas. "Eu não sou réu, sou vítima disso. Para ser sincero, vou sair dos negócios, porque, como faço política, eu sou o chamariz", disse ele.
Administrador de empresas de Eunício, José Barreto disse que Wanderlei só tem procuração para representar uma companhia do deputado, a Thema, num negócio específico: a construção de um hotel em Brasília em parceria com o grupo Antares. A Folha ligou para a residência de Nilson Wanderlei nos dois últimos dias, mas não o encontrou.
O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro disse que a empresa de seu cliente Juarez Cançado, presidente da ATP, usa cartões corporativos para distribuir prêmios a seus diretores porque a incidência de impostos é menor: "A ATP processa 43 milhões de documentos bancários por mês em seus 22 centros regionais em todo o país, o que equivale a 40% de todo o processamento terceirizado do sistema bancário do país. É claro que ela tem lastro para pagar esses prêmios". Cançado diz ter recebido em 2006 R$ 2 milhões em prêmios pagos por meio de cartões.


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