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Deputado nega ligação com os saques
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado federal Eunício Oliveira (PMDB-CE)
negou ter qualquer envolvimento com irregularidades praticadas por meio de
saques de dinheiro com
cartões corporativos emitidos pelo Banco do Brasil
para a ONG Caminhar.
Fora do país, Eunício
disse que, desde 1998,
quando entrou para a política, está distante da administração das empresas.
"Eu não sou réu, sou vítima disso. Para ser sincero,
vou sair dos negócios, porque, como faço política, eu
sou o chamariz", disse ele.
Administrador de empresas de Eunício, José
Barreto disse que Wanderlei só tem procuração
para representar uma
companhia do deputado, a
Thema, num negócio específico: a construção de
um hotel em Brasília em
parceria com o grupo Antares. A Folha ligou para a
residência de Nilson Wanderlei nos dois últimos
dias, mas não o encontrou.
O advogado Antonio
Carlos de Almeida Castro
disse que a empresa de seu
cliente Juarez Cançado,
presidente da ATP, usa
cartões corporativos para
distribuir prêmios a seus
diretores porque a incidência de impostos é menor: "A ATP processa 43
milhões de documentos
bancários por mês em
seus 22 centros regionais
em todo o país, o que equivale a 40% de todo o processamento terceirizado
do sistema bancário do
país. É claro que ela tem
lastro para pagar esses
prêmios". Cançado diz ter
recebido em 2006 R$ 2
milhões em prêmios pagos por meio de cartões.
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