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Outro lado
Empresária diz não ver conflito de interesses
DO ENVIADO A SÃO LUÍS (MA)
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A empresária Marizinha
Raposo disse não ver nenhum conflito de interesses
em ter sua empresa contratada pela Abom (Associação
dos Amigos do Bom Menino
das Mercês), enquanto era
funcionária do gabinete da
então senadora Roseana Sarney (PMDB-MA).
A empresária ainda afirmou que estava afastada da
direção da Sacada Eventos e
Produções e que Roseana
não faz parte da Abom.
Contudo, em um primeiro
momento, Marizinha afirmou que trabalhara no governo anterior de Roseana,
mas negou ser funcionária
do Senado. Depois, admitiu
ter sido funcionária da então
senadora até abril passado e
que dava expediente no escritório político de Roseana
em São Luís.
Ela explicou de forma genérica o trabalho que prestou à Abom. "A gente só fez
organizar a parte logística do
evento. Fiz contratação de
músico, [montagem do] palco, som e decoração do ambiente", afirmou.
Por meio de sua assessoria
de imprensa, Roseana Sarney disse que não comentará
o assunto, que, segundo ela,
diz respeito à associação.
Raimundo Nonato, diretor
da Abom, não respondeu aos
questionamentos até a conclusão desta edição.
Responsável pela fiscalização do patrocínio, concedido
por meio da Lei Rouanet, de
incentivos fiscais, o Ministério da Cultura informou que
está realizando a prestação
de contas e que, como é praxe, não comentará o assunto
até concluir o levantamento.
Procurada, a assessoria de
imprensa da Elebrobrás não
telefonou de volta.
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