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OUTRO LADO
Advogado defendeu doações
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente nacional do PT, José Genoino (PT-SP), foi procurado no final da tarde de ontem,
mas não foi localizado até às 20h
para falar a respeito da doação de
R$ 300 mil de uma empreiteira
contratada pela Prefeitura de São
Paulo para o caixa nacional do
partido, em Brasília.
Segundo a assessoria dele, Genoino participava de um evento
no Rio de Janeiro. Ainda de acordo com a assessoria, o tesoureiro
do partido, Delúbio Soares, também participava de evento fora do
diretório e não foi encontrado.
Além da doação da empreiteira,
a reportagem pediu explicações
sobre as doações de ministros e
parlamentares feitas no final de
2003 e as dúvidas do TSE.
Há cerca de 15 dias, a reportagem pediu ao PT nacional o acesso às contas do partido de 2003.
Por meio da assessoria da presidência da sigla, Delúbio Soares informou que não iria apresentá-las
à Folha. O tesoureiro orientou
que a reportagem "se dirigisse" ao
TSE (Tribunal Superior Eleitoral),
em Brasília.
Quando da publicação da reportagem do último dia 1º, que revelou as doações partidárias de
2000 e 2002, o advogado do diretório estadual do PT em São Paulo, Hélio Freitas Silveira, defendeu
a legalidade das operações. Segundo disse à época, as doações
"respeitam a legislação".
Silveira representa o PT em processos de prestação de contas que
tramitam no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo. O
diretório estadual também recebeu doações de empresas, incluindo R$ 100 mil da empreiteira
Carioca Christiani Nielsen.
Os diretores da empresa foram
procurados ontem para falar sobre o assunto, mas não houve retorno até o fechamento da edição.
A reportagem falou com assessor
da diretoria, no Rio de Janeiro,
que ficou de procurar um executivo autorizado a dar informações
sobre o assunto.
(AF e RV)
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