São Paulo, quinta-feira, 20 de setembro de 2007

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"É impossível" divulgar votos, diz secretária

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A secretária-geral da Mesa do Senado, Cláudia Lyra, disse ontem que não existe mais registro eletrônico ou em papel que torne possível a revelação de como cada um dos senadores votou na sessão em que Renan escapou da cassação por 40 votos contra 35, além de 6 abstenções.
Lyra disse que o sistema registrou a votação numa memória provisória, que se apagou automaticamente minutos depois de divulgado o resultado. O papel registraria só se o senador votou ou não.
Segundo a secretária-geral, "é impossível" recuperar os dados.
Ontem, Tasso Jereissati (PSDB-CE) preparava requerimento em que pedia à Mesa para que seu voto fosse revelado. Outros senadores, como Aloizio Mercadante (PT-SP), apoiaram a medida, dizendo que a seguiriam.
"Não chegou nada. Se chegar, só darei uma resposta: "A Constituição não permite que o seu voto seja revelado'", disse Lyra, acrescentando que mesmo que houvesse tal permissão, tecnicamente "é impossível saber agora como cada um votou".
Segundo ela, a anulação do registro das votações secretas teve início após o episódio da violação do painel da votação em que o senador Luiz Estevão foi cassado, em 2000.


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