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"É impossível" divulgar votos, diz secretária
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A secretária-geral da
Mesa do Senado, Cláudia
Lyra, disse ontem que não
existe mais registro eletrônico ou em papel que torne possível a revelação de
como cada um dos senadores votou na sessão em que
Renan escapou da cassação por 40 votos contra 35,
além de 6 abstenções.
Lyra disse que o sistema
registrou a votação numa
memória provisória, que
se apagou automaticamente minutos depois de
divulgado o resultado. O
papel registraria só se o senador votou ou não.
Segundo a secretária-geral, "é impossível" recuperar os dados.
Ontem, Tasso Jereissati
(PSDB-CE) preparava requerimento em que pedia
à Mesa para que seu voto
fosse revelado. Outros senadores, como Aloizio
Mercadante (PT-SP),
apoiaram a medida, dizendo que a seguiriam.
"Não chegou nada. Se
chegar, só darei uma resposta: "A Constituição não
permite que o seu voto seja revelado'", disse Lyra,
acrescentando que mesmo que houvesse tal permissão, tecnicamente "é
impossível saber agora como cada um votou".
Segundo ela, a anulação
do registro das votações
secretas teve início após o
episódio da violação do
painel da votação em que o
senador Luiz Estevão foi
cassado, em 2000.
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