São Paulo, domingo, 20 de outubro de 2002

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OUTRO LADO

Compra foi legal, afirma apresentador

DA SUCURSAL DO RIO

A apresentador Gugu Liberato afirmou, por intermédio de sua assessoria de imprensa, que comprou a empresa Pantanal Som e Imagem em condição legal.
Disse que fez uma consulta ao Ministério das Comunicações, por intermédio da delegacia regional de Goiás, e obteve documento atestando que a empresa não era ""executante" de serviços de radiodifusão e que poderia mudar seus atos constitutivos a qualquer tempo, sem anuência do ministério.
No entendimento de Gugu, as restrições para a venda do controle da empresa só passariam a existir a partir da aprovação do processo de concessão pelo Congresso, que ocorreu no dia 28 de junho deste ano.
A nota não faz referência ao fato de que o Congresso aprovou a concessão para a Pantanal com a composição societária da empresa de 97, que havia sido apresentada na licitação pública.
Gugu diz que o PSDB não interferiu em favor da aprovação de seu processo, nem no Congresso, nem no ministério. Diz que participa ativamente das campanhas para políticos nos quais acredita, mas que isso nada tem a ver com a Pantanal.
Em resposta por e-mail à Folha, a assessoria de Gugu lembra que ele participou das campanhas eleitorais de Fernando Henrique Cardoso e de outros políticos do PSDB, como Mário Covas e José Serra, e que nunca se beneficiou de tais amizades.
""Trata-se de um empresário que jamais recebeu alguma concessão de geradora de televisão nestes anos todos. Ao contrário, participou e participa de várias concorrências públicas com este fim, mas jamais obteve tais concessões", diz o texto.
Informado sobre a declaração do ministro das Comunicações, Juarez Quadros do Nascimento, de que o contrato de concessão pode ser revisto e que o assunto está sendo examinado pela consultoria jurídica do ministério, Gugu disse apenas que a assinatura do contrato de concessão respeitou os protocolos e exigências legais necessários.


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