São Paulo, sexta-feira, 20 de outubro de 2006

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Crise do dossiê pode prejudicar Lula "lá na frente", afirma Aécio

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), afirmou ontem que, se reeleito o presidente Lula (PT), o governo poderá se "fragilizar" e "ter problemas" caso as denúncias em curso não sejam esclarecidas antes do pleito do dia 29.
"Eu tenho uma grande preocupação: a de que, ao empurrar os esclarecimentos desses episódios, ao impedir que as pessoas votem sabendo efetivamente de onde vieram esses recursos [da tentativa de compra do dossiê], quais os responsáveis por eles, o governo pode vir a ter problemas lá adiante."
Aécio disse que foi também esse o sentido da declaração dada pelo candidato à presidência Geraldo Alckmin (PSDB) na OAB, anteontem, quando ele disse que, se Lula for reeleito, o "governo acaba antes de começar". "O que o Geraldo quis dizer é que um governo que disputa um mandato sem esclarecer à população denúncias extremamente graves corre o risco de esclarecê-las logo em seguida, e aí pode se fragilizar."
Por causa da declaração de Alckmin, o ministro Tarso Genro chamou o tucano Geraldo Alckmin de ditador, dizendo que ele "mostra o seu lado Pinochet. Aécio disse ter sido "equivocada" e "sem nenhum sentido" essa declaração.


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