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Campanha petista reúne só 200 pessoas em marcha em SP e culpa mau tempo
ROGÉRIO PAGNAN
DA REPORTAGEM LOCAL
A chuva. Essa foi a justificativa utilizada pelos movimentos sociais para o fracasso do anunciado "grande ato
pró-Lula" realizado na manhã de ontem nas principais
capitais do país.
Na principal delas, por
exemplo, os movimentos
conseguiram reunir no centro de São Paulo 200 pessoas
-número dos próprios organizadores-, ou menos de
um décimo do esperado: entre 6.000 e 7.000 ativistas.
"Para nós, cumpriu objetivamente o que a gente queria: panfletear a rua, entregar a carta para a população",
minimizou o sindicalista e
coordenador de mobilização
da campanha de Lula, João
Felício, que em seguida recuou. "Vamos rediscutir São
Paulo porque tivemos um
problema terrível com a chuva, [vamos ver] se é possível
fazer mais uma vez."
Em todo o país, o ato reuniu, segundo a organização,
cerca de 4.000 pessoas. Além
de São Paulo, houve atos em
Brasília (DF), Vitória (ES),
Rio de Janeiro (RJ), Curitiba
(PR) e Porto Alegre (RS).
Irritado com a pergunta da
reportagem, se o público foi
abaixo do esperado, Felício
criticou a imprensa e a Folha. "Quando tem bastante
gente vocês não divulgam.
Agora, quando tem pouca
gente, aí... Amanhã, por
exemplo, vai ter uma bela
matéria: "Fracassa o ato dos
movimentos sociais"."
O evento foi organizado
por 29 entidades sindicais e
por movimento sociais, entre os quais a UNE (União
Nacional dos Estudantes), a
CUT (Central Única dos Trabalhadores e o MST (Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra).
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