São Paulo, sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Campanha petista reúne só 200 pessoas em marcha em SP e culpa mau tempo

ROGÉRIO PAGNAN
DA REPORTAGEM LOCAL

A chuva. Essa foi a justificativa utilizada pelos movimentos sociais para o fracasso do anunciado "grande ato pró-Lula" realizado na manhã de ontem nas principais capitais do país.
Na principal delas, por exemplo, os movimentos conseguiram reunir no centro de São Paulo 200 pessoas -número dos próprios organizadores-, ou menos de um décimo do esperado: entre 6.000 e 7.000 ativistas.
"Para nós, cumpriu objetivamente o que a gente queria: panfletear a rua, entregar a carta para a população", minimizou o sindicalista e coordenador de mobilização da campanha de Lula, João Felício, que em seguida recuou. "Vamos rediscutir São Paulo porque tivemos um problema terrível com a chuva, [vamos ver] se é possível fazer mais uma vez."
Em todo o país, o ato reuniu, segundo a organização, cerca de 4.000 pessoas. Além de São Paulo, houve atos em Brasília (DF), Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS).
Irritado com a pergunta da reportagem, se o público foi abaixo do esperado, Felício criticou a imprensa e a Folha. "Quando tem bastante gente vocês não divulgam. Agora, quando tem pouca gente, aí... Amanhã, por exemplo, vai ter uma bela matéria: "Fracassa o ato dos movimentos sociais"."
O evento foi organizado por 29 entidades sindicais e por movimento sociais, entre os quais a UNE (União Nacional dos Estudantes), a CUT (Central Única dos Trabalhadores e o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).


Texto Anterior: Na TV: Em programa, Alckmin e Lula recorrem a apoio de personalidades
Próximo Texto: Eleições 2006/Presidência: Alckmin não fixa prazo para fazer ajuste fiscal
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.