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Tucanos querem "afinar" discurso para nordestinos
CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL
O coordenador de comunicação da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência, jornalista Luiz Gonzalez, se reuniu ontem com
um grupo de parlamentares
do Nordeste para discutir
ajustes no programa destinado à região.
Em São Paulo a convite do
coordenador-geral da campanha, senador Sérgio Guerra (PE), os parlamentares
questionaram a apresentação de nordestinos apenas de
baixa renda no horário eleitoral gratuito.
Os congressistas sugeriram que a propaganda mostrasse nordestinos bem-sucedidos que foram acolhidos
por São Paulo.
"Fizemos uma reunião para afinar o programa com o
vocabulário do Nordeste",
relatou Guerra.
Segundo ele, a idéia da nova estratégia é mostrar que,
em São Paulo, "vivem milhares de nordestinos que tiveram melhoria de vida, de
operários a empresários e
profissionais liberais".
"No Nordeste, queremos
dar condições para que não
precisem mudar para São
Paulo para mudar de vida",
disse Guerra.
O grupo, com parlamentares da região Sul e Sudeste,
recomendou que o candidato
tucano seja mais direto com
o eleitor e melhore a imagem
de autoritário.
"E o que o político não pode perder é a credibilidade",
afirmou ele.
É no Nordeste que Lula
consegue maior vantagem
sobre Alckmin. Por esse motivo, Guerra reagiu às declarações do presidente da Câmara, Aldo Rabelo (PCdoB-SP), segundo as quais os tucanos acirram a divisão do
país na campanha presidencial.
"Quem está falando em
avenida Paulista contra o
resto, em elites, ricos e pobres é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É o PT", disse Guerra, que completou:
"Esse discurso é uma irresponsabilidade".
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