DA REPORTAGEM LOCAL

A indústria de cervejas AmBev informou ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, que focou suas doações para candidatos a cargo "na esfera federal", mas "sem concentrar em determinada bancada". Segundo a empresa, um dos critérios foi a "reconhecida competência" do parlamentar.
"As doações não privilegiaram candidatos de oposição ou de governo, tiveram uma distribuição homogênea em todo o país, e os montantes destinados a cada candidato não foram muito diferentes uns dos outros", informou a assessoria.
As empresas do Grupo AmBev que doaram os recursos foram escolhidas, segundo a assessoria, "por conta da disponibilidade de caixa em cada momento".
A cervejaria Schincariol informou, em nota na última sexta-feira, que "realizou doações para campanhas políticas em 2006 para candidatos provenientes de regiões onde a empresa tem atuação", segundo a empresa, baseada "na crença da empresa de que o político trabalhará em prol das comunidades onde atua e da sociedade em geral".
Importante doadora entre as siderúrgicas, com R$ 2 milhões por meio da Urucum Mineração, a Vale do Rio Doce informou que "as doações para campanhas políticas fazem parte do processo de fortalecimento das instituições democráticas brasileiras" e a empresa "acredita no processo democrático".
Procurada na última sexta-feira, a empresa de armas Taurus informou que deveria se manifestar hoje sobre sua política de doações de campanha eleitoral.
A empresa Alliance One Tabaco informou que não se manifestaria. A assessoria de imprensa da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) não foi localizada. (RV e LB)


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