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Planalto aposta em Garibaldi e José Maranhão
KENNEDY ALENCAR
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Na avaliação do Planalto, os peemedebistas com
mais chances de suceder
Renan Calheiros (AL) na
presidência do Senado
são, pela ordem, Garibaldi
Alves (RN) e José Maranhão (PB). Para o governo,
Pedro Simon (RS), Gerson
Camata (ES) e Edison Lobão (MA) têm poucas
chances de serem escolhidos pela bancada.
Apesar de ter sido um
duro adversário do governo na presidência da CPI
dos Bingos (2005-2006),
Garibaldi reconstruiu
pontes com o presidente
Lula. Primo de Garibaldi, o
líder da bancada do
PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), aproximou
ambos. Nas palavras de
um ministro, Lula "tem
coração de mãe" e não vetaria o senador potiguar.
O Planalto passou a trabalhar com o cenário de
sucessão iminente de Renan porque o senador alagoano costura um acordo
para entregar a presidência da Casa em troca de sua
absolvição no plenário.
Maranhão tem a simpatia de Renan, mas reuniria
menos apoio na bancada e
na oposição do que Garibaldi. Camata perdeu a
chance de presidir a Casa
porque hostilizou muito
Renan no primeiro processo de cassação. Simon
teria atuação descolada
demais da bancada. E Lobão, apesar da simpatia de
José Sarney (AP), é um novato no PMDB -ele acabou de deixar o DEM.
A cúpula do PMDB estimula Renan a renunciar
ao cargo antes da votação
em plenário. Nos bastidores, Lula trabalha discretamente pela absolvição.
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