São Paulo, quinta-feira, 20 de novembro de 2008

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CASO DOROTHY

Defesa contesta ata de reunião sobre terreno

DA AGÊNCIA FOLHA

O fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, acusado de encomendar a morte da missionária Dorothy Stang, assassinada em Anapu (PA) em 2005, negou ontem à Polícia Federal os termos da ata de uma reunião ocorrida no fim de outubro entre ele e o chefe da unidade avançada do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Altamira (PA), Ulaí Nogueira.
Segundo a PF, a afirmação de Regivaldo foi dada em um termo de declaração no inquérito aberto na semana passada, após a divulgação da ata em que Regivaldo se diz dono do lote 55 -local do crime e pivô da disputa de terra que culminou no assassinato. Na época do crime, Regivaldo havia negado envolvimento com o lote.
O principal argumento da defesa do fazendeiro para refutar a ata é o fato de o documento não estar assinado por ele.
O Incra sustenta oficialmente o teor da reunião e diz que a ausência da assinatura se deve a uma discordância da advogada de Regivaldo, na época, em relação ao texto final. (BRENO COSTA)


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