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STJ segue investigação de Rocha Mattos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O juiz federal João Carlos da
Rocha Mattos fracassou na tentativa de barrar no STJ (Superior
Tribunal de Justiça) a investigação aberta contra ele com base em
depoimento de uma estagiária.
Segundo a argumentação de Rocha Mattos, ela sofrera constrangimento ilegal para depor a promotores de Justiça.
Os ministros que integram a 5ª
Turma do STJ rejeitaram habeas
corpus movido por ele. O pedido
de liminar, que suspenderia a investigação até esse julgamento, já
havia sido negado pelo relator,
ministro Gilson Dipp.
A defesa do juiz afirmou que a
estagiária sofreu coação psicológica para depor contra ele. O depoimento teria sido uma conversa informal, gravada em fita cassete sem o consentimento dela.
O STJ levou em consideração
jurisprudência pela qual tem validade legal a gravação de conversa
feita por um dos interlocutores. O
ministro Dipp citou particularmente o diálogo por telefone. "Este tribunal vem prestigiando a tese de que a gravação de conversa
telefônica por um dos seus interlocutores não é interceptação telefônica, sendo lícita como prova
no processo penal", concluiu.
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