DA REPORTAGEM LOCAL

O procurador da República Rodrigo de Grandis, do Ministério Público Federal, disse que a denúncia apresentada por ele detalha e confirma todas as movimentações financeiras dos Maluf.
De Grandis disse que a denúncia foi oferecida um dia antes da diplomação porque a perícia dos documentos enviados pela ilha de Jersey, paraíso fiscal do canal da Mancha, demorou.
"Toda a documentação, e são mais de 40 mil documentos, estava sendo periciada. Tudo ficou pronto há uma semana", afirmou.
Com relação às perguntas feitas pelo assessor de Maluf, De Grandis disse que o doleiro Birigüi já consta como réu em uma ação criminal, ao lado de Maluf e do filho dele, Flávio Maluf.
O procurador da República disse ainda que os "corruptos ativos", as construtoras contratadas pela prefeitura e que teriam participado do desvio de dinheiro, estão sob investigação.
"Ainda em 2005, o Ministério Público determinou a instauração de um inquérito contra a Mendes Júnior e ainda outro contra advogados de Maluf por falsa notícia de crime", afirmou.
Os documentos da ilha de Jersey chegaram ao Brasil depois de cinco anos de uma batalha jurídica entre o Ministério Público e os advogados de Maluf.


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