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Governo rejeita ceder comando de CPI à oposição
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convencido pelo ministro José Múcio (Relações Institucionais) de que o governo não deve abrir mão de
ter na presidência e na relatoria da CPI dos Cartões
nomes ligados à base aliada. Pelo acerto, o PMDB fica com a presidência e o
PT, com a relatoria.
Ontem, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), reuniu-se
com Lula para tentar mudar a posição do presidente, no sentido de abrir mão
da presidência da CPI para
a oposição. Jucá não teve
sucesso. O tema pode ser
reavaliado hoje, na reunião do conselho político.
No Senado, o PMDB já
admite ceder a presidência da CPI mista para acomodar um senador do
PSDB. A sigla havia indicado Neuto de Conto (SC).
Com acordo ou não, o
presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN),
marcou para hoje sessão
do Congresso destinada a
fazer a leitura do requerimento da CPI mista.
"O melhor para o Congresso, para Câmara e para
o Senado é a CPI mista",
disse. "Vou deixar o requerimento da CPI só no Senado para semana que
vem. Não sei se é apenas
um protesto", completou.
No PSDB, o presidente
do partido, senador Sérgio
Guerra (PE), disse esperar
acordo. "O Jucá disse que
resolveria esse assunto. Se
não der certo, vamos fazer
a nossa CPI só no Senado."
O líder do governo na
Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-SP),
continua irredutível com
relação aos cargos na CPI.
"Espero que se instale a
CPI mista e mostre que a
oposição não está preocupada com investigações."
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