São Paulo, quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

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Governo rejeita ceder comando de CPI à oposição

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convencido pelo ministro José Múcio (Relações Institucionais) de que o governo não deve abrir mão de ter na presidência e na relatoria da CPI dos Cartões nomes ligados à base aliada. Pelo acerto, o PMDB fica com a presidência e o PT, com a relatoria.
Ontem, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), reuniu-se com Lula para tentar mudar a posição do presidente, no sentido de abrir mão da presidência da CPI para a oposição. Jucá não teve sucesso. O tema pode ser reavaliado hoje, na reunião do conselho político.
No Senado, o PMDB já admite ceder a presidência da CPI mista para acomodar um senador do PSDB. A sigla havia indicado Neuto de Conto (SC).
Com acordo ou não, o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), marcou para hoje sessão do Congresso destinada a fazer a leitura do requerimento da CPI mista.
"O melhor para o Congresso, para Câmara e para o Senado é a CPI mista", disse. "Vou deixar o requerimento da CPI só no Senado para semana que vem. Não sei se é apenas um protesto", completou.
No PSDB, o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), disse esperar acordo. "O Jucá disse que resolveria esse assunto. Se não der certo, vamos fazer a nossa CPI só no Senado."
O líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-SP), continua irredutível com relação aos cargos na CPI.
"Espero que se instale a CPI mista e mostre que a oposição não está preocupada com investigações."


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