DA SUCURSAL DO RIO

A paralisação no BC (Banco Central) já atingiu 65% dos 4.500 funcionários, segundo avaliação do Sinal (Sindicato Nacional dos Servidores do Banco Central).
De acordo com a entidade, o movimento é mais forte nas dez unidades regionais, especialmente na do Rio (adesão de 80%). Na sede do BC, em Brasília, 35% dos funcionários pararam. O BC informou, pela assessoria, que não havia avaliado a adesão nem as conseqüências da greve.
Apesar da adesão, o presidente do Sinal, Sérgio Belsito, disse que não foi afetado o Departamento do Meio Circulante, que distribui cédulas e moedas à rede bancária. Suas atividades são mantidas por 30% do pessoal, em revezamento.
A categoria quer reajuste de 9,5%. Belsito disse que o governo não propôs nenhum aumento. O salário médio dos funcionários é de R$ 6.000. Segundo Belsito, haverá, no próximo dia 29, um dia de paralisação geral. Se não houver acordo com o governo, pode haver greve por tempo indeterminado a partir de 5 de maio.


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