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Presidente da Fiesp diz que não é PT nem PSDB
DA REPORTAGEM LOCAL
O pré-candidato do PSDB à
Presidência, Geraldo Alckmin, almoçou ontem com o presidente
da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo),
Paulo Skaf, e com o deputado federal Francisco Turra (PP-RS).
Skaf -que já teve a imagem associada ao PT- conta que decidiu acompanhar Turra quando o
deputado deixava um evento da
Fiesp. Skaf disse ainda que é amigo de Alckmin "há 25 anos" em
Pindamonhangaba, onde tem casa e negócios.
Skaf e Turra passaram no escritório ocupado por Alckmin antes
do almoço. "O voto é secreto. Não
tenho filiação. Há um tempo, falavam que eu era PT. Agora, almoçando com Alckmin, o que sou? É
que não sou nada", reagiu Skaf, ao
negar que esse fosse um sinal de
simpatia por Alckmin.
No almoço, Turra declarou o
apoio do PP do Rio Grande do Sul
a Alckmin. Também telefonou
para o ex-governador de Santa
Catarina Esperidião Amin.
Ao telefone, Amin teria manifestado seu apoio a Alckmin.
Após o almoço, Alckmin embarcou para o Rio Grande do Norte.
Essa será a primeira viagem em
que Alckmin contará com uma
estrutura de assessoria. O comando da campanha estuda a contratação de três agências para a área
de comunicação.
Embora a comunicação tenda a
ficar sob o controle do jornalista
Luiz Gonzalez, a idéia é evitar a
imagem de poder concentrado na
mão de um marqueteiro. Serão
contratados diferentes institutos
de pesquisa ao longo da campanha. A forma de contrato, na qual
uma espécie de holding controlaria os demais prestadores de serviço, é objeto de análise.
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