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outro lado
Candidatos negam ter agido com
má-fé
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Sindicatos e candidatos
ouvidos pela Folha negaram
que tenham agido de má-fé,
sendo que muitos atribuíram o caso a erros formais na
hora da apresentação das
contas à Justiça Eleitoral.
O deputado Edinho Bez
(PMDB-SC), com registro de
doação de R$ 14 mil do sindicato do ramo imobiliário de
Florianópolis, disse que foram empresas do setor que
doaram, não o sindicato.
"Primeiro, o sindicato, ao
invés de dar [interrompe], as
imobiliárias, ao invés de darem R$ 1.000, R$ 500,
R$ 2.500, resolveram juntar
e dar uma doação apenas, e
deram por escrito [declaração] de que o recurso é delas
e que não tem nada a ver
com sindicato. Não tem dinheiro público. Quem pagou
foi o pessoal associado do
sindicato, o que eles não
consideram como sindicato.
Tanto é verdade que eu registrei", disse ele.
Candidato com o registro
da maior doação de sindicatos (R$ 45 mil), o deputado
Rubens Otoni (PT-GO) afirmou, por meio da assessoria,
desconhecer esse financiamento e disse para a reportagem procurar o sindicato. A
Folha não conseguiu falar
com a entidade.
A assessoria de imprensa
do governador do Paraná,
Roberto Requião (PMDB),
confirmou o que foi dito pelo
Sindicato da Indústria de
Carnes e Derivados do Paraná sobre a devolução do dinheiro. "Houve o caso de
uma contribuição sindical,
que o dinheiro foi devolvido.
Naquele ano, as contas do governador foram aprovadas
pelo TRE sem restrição. Todas as doações estavam dentro da lei, sendo que o dinheiro do Sindicarne foi devolvido", disse a assessoria.
A Folha informou o teor
da reportagem à assessoria
do prefeito de Recife, João
da Costa (PT), e ao Secovi-PE (ramo imobiliário), mas
não obteve resposta até o fechamento desta edição. Há
registro de doação de R$ 5
mil do sindicato em 2008.
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