São Paulo, quinta-feira, 21 de maio de 2009

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outro lado

Estatal não impôs restrição legal em licitação, diz Iesa

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A diretoria da Iesa afirmou, por meio de sua assessoria, que não é ré em nenhum processo criminal. Mas reconheceu que dois de seus diretores respondem a processo na Justiça pelas acusações levantadas pela Operação Águas Profundas.
"[O processo] está em curso na 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em fase de inquirição de testemunhas", informa a empresa.
Segundo a Iesa, nunca houve restrição por parte da Petrobras a que participasse de licitações. "O processo continua em tramitação judicial. A Iesa nunca sofreu qualquer tipo de restrição legal ou judicial em razão da Operação Águas Profundas."
Ela declarou que "o contrato firmado para reforma da P-14 jamais sofreu influência de supostos "acertos" com a Angraporto".
Em 2007, no entanto, ela admitiu ter feito um "acordo de risco" com a Angraporto, pelo qual, se ganhasse concorrência da Petrobras, pagaria comissão de 3,5% do contrato à empresa.
A Iesa não quis revelar quantos contratos tem com a Petrobras, alegando "razões de mercado".
Procurada, a Petrobras não se manifestou.
O advogado Renato Simões Hallak, que defende Laudezir Carvalho, disse que "em momento nenhum a empresa pagou para obter informação privilegiada". Ele trabalha no escritório Evaristo de Moraes, que defende Valdir Lima Carreiro, diretor-presidente da Iesa. Segundo o escritório, não havia advogado para comentar o caso com a Folha ontem.


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