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outro lado
Estatal não impôs restrição legal em licitação, diz Iesa
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A diretoria da Iesa afirmou, por meio de sua assessoria, que não é ré em nenhum processo criminal.
Mas reconheceu que dois de
seus diretores respondem a
processo na Justiça pelas
acusações levantadas pela
Operação Águas Profundas.
"[O processo] está em curso na 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em fase de inquirição de testemunhas", informa a empresa.
Segundo a Iesa, nunca
houve restrição por parte da
Petrobras a que participasse
de licitações. "O processo
continua em tramitação judicial. A Iesa nunca sofreu
qualquer tipo de restrição legal ou judicial em razão da
Operação Águas Profundas."
Ela declarou que "o contrato firmado para reforma
da P-14 jamais sofreu influência de supostos "acertos"
com a Angraporto".
Em 2007, no entanto, ela
admitiu ter feito um "acordo
de risco" com a Angraporto,
pelo qual, se ganhasse concorrência da Petrobras, pagaria comissão de 3,5% do
contrato à empresa.
A Iesa não quis revelar
quantos contratos tem com a
Petrobras, alegando "razões
de mercado".
Procurada, a Petrobras
não se manifestou.
O advogado Renato Simões Hallak, que defende
Laudezir Carvalho, disse que
"em momento nenhum a
empresa pagou para obter
informação privilegiada".
Ele trabalha no escritório
Evaristo de Moraes, que defende Valdir Lima Carreiro,
diretor-presidente da Iesa.
Segundo o escritório, não havia advogado para comentar
o caso com a Folha ontem.
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