São Paulo, quinta-feira, 21 de junho de 2007 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Tudo menos isso
Não bastassem os protestos de oposicionistas, o
próprio Renan Calheiros (PMDB-AL) recuou da oferta para depor hoje no Conselho de Ética, que inicialmente fizera por meio de sua tropa-de-choque, ao
concluir que o movimento seria por demais arriscado. Próximo round. Aliados de Renan já fazem as contas dos votos que terão na Mesa Diretora, caso o pedido de cassação passe no conselho. Só dois são considerados contrários ao presidente. Campo minado. Fernando Gabeira (PV-RJ), que passou a capitanear a campanha pela renúncia de Renan à presidência do Congresso, foi à sessão do conselho. O deputado dirigiu-se a um lugar vago e, ao ver que estava ao lado do advogado do senador, Eduardo Ferrão, deu meia-volta: "Prefiro não sentar aqui".
Sabão. Os senadores do
PSDB, que desde a manhã
anunciavam voto contra o arquivamento da representação, haviam levado bronca da
bancada de deputados em
reunião da Executiva, na véspera. Coube a Vanderlei Macris (SP) criticar a postura "titubeante" dos senadores. Arthur Virgílio (AM) alegou que
a bancada não podia ficar "a
reboque da imprensa". Troco. Diante da recusa de Guido Mantega (Fazenda) ao convite para falar sobre tarifas bancárias na Comissão de Finanças da Câmara, os integrantes aprovaram a sua convocação. A medida foi apoiada pelo PT, em litígio com a pasta por causa da partilha de cargos do segundo escalão. Mimo. Paulo Teixeira (PT-SP), um dos autores da proposta de "lista flexível", procurou o mentor do modelo de lista fechada, Ronaldo Caiado (DEM-GO), para entregar-lhe o livro "O Folclore Goiano", escrito por José D'Aparecida Teixeira, seu avô. "É para ver se quebro a resistência dele ao nosso projeto", explicou. De bem? Convidado para o jantar mensal de deputados do PDT, do PSB e do PC do B, partidos do chamado bloquinho, anteontem, em Brasília, Arlindo Chinaglia (PT-SP) passou boa parte do tempo em conversa com Aldo Rebelo (PC do B-SP), num dos primeiros encontros de ambos após a disputa pela Presidência da Câmara, em fevereiro.
Enrosco. Chamada de obra
"faustosa" (luxuosa) por José
Serra em 2005, quando o tucano era prefeito de São Paulo, mas retomada meses depois, a ponte que integra o
complexo viário Jornalista
Roberto Marinho teve edital
de serviços complementares
orçados em R$ 70 milhões
suspenso a pedido do TCM.
Contraponto
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, telefonou a João
Vicente Goulart, filho de João Goulart, para combinar a
realização de um evento em São Borja alusivo aos três
anos da morte de Leonel Brizola, sepultado no mesmo túmulo do presidente, que foi seu cunhado. João Vicente
aproveitou para reclamar: a casa onde o pai morou, cedida pela família para visitação, está abandonada. Presidente do PDT, sigla do prefeito da cidade gaúcha, Lupi ouviu
a demanda, mas logo voltou ao assunto original: |
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