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OUTRO LADO
Caixa promete uma auditoria
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A assessoria da Caixa Econômica Federal afirmou ontem que será instaurada uma auditoria interna para apurar o caso. A decisão difere da nota oficial encaminhada à Folha na terça-feira,
quando a CEF havia dito que desconhecia o relatório de 2003.
Conforme a nota oficial, o relatório não se encontra arquivado
na Gerência Nacional de Segurança. A nota dizia que "o suposto relatório apresentado pela Folha de
S.Paulo é de desconhecimento do
corpo dirigente da Caixa, não tendo sido apresentado em nenhuma reunião do seu Conselho Diretor. Tampouco se encontra arquivado na gerência de segurança
que o teria elaborado". Segundo a
assessoria, no documento não
constariam marcas identificadoras dos papéis oficiais do banco.
Em referência à técnica responsável pelo relatório, Valquíria Brito, a nota diz que a profissional foi
"dispensada da função e [está]
respondendo sindicância interna,
cujo objetivo era apurar escuta
ilegal nas dependências da Caixa
no governo anterior, ocorrência
também investigada em inquérito
no âmbito da Policia Federal".
O ex-vice-presidente de Logística do banco Paulo Bretas enviou o
seguinte e-mail à reportagem:
"Com relação a afirmações passadas ao jornal Folha de S.Paulo de
que eu teria recebido documento
da Genas denunciando esquemas
de cobrança de propina na Caixa
por parte de pessoas ligadas à empresa, quando de minha atuação
como vice-presidente de logística
deste banco, afirmo desconhecer
tal fato ou mesmo o teor deste
possível documento pois nunca o
recebi e se assim o tivesse recebido teria imediatamente comunicado ao presidente da Caixa".
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