São Paulo, terça-feira, 21 de agosto de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

OUTRO LADO

Abreu nega irregularidades no programa

LUCIO VAZ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O secretário de Justiça, Trabalho e Cidadania do Mato Grosso, Hermes de Abreu, nega que existam irregularidades no "Programa Qualificar", mas admite que alugou aviões para visitar municípios mais distantes onde o programa está sendo executado.
"Há determinadas regiões onde você só pode chegar de avião. Como o Estado vendeu a sua frota, eu aluguei aviões. Há municípios que ficam a 1.250 quilômetros da capital", disse Abreu.
Ele afirmou que o deputado Araújo "é um desqualificado e até desequilibrado. Ele deve ter enviado esse material para vocês porque esqueceu de tomar o Gardenal (remédio para controlar convulsões) dele hoje".
Abreu disse que os gastos com aluguéis foram necessários para instalar um posto do programa no centro de Cuiabá. A despesa com estacionamento teria sido feita para evitar o roubo de carros do programa.
O gasto com publicidade, segundo o secretário, foi feito no primeiro ano do convênio, para divulgar o programa. As despesas com transporte, alimentação e eventos foram geradas pelos fóruns de diagnósticos estaduais e regionais do programa.
Abreu reconhece que o contrato com a Ulbra teve de ser desfeito: "É verdade. A Ulbra montaria uma unidade em Primavera. Mas o projeto deu para trás. Tivemos de refazer o contrato". O secretário disse que houve dispensa de licitação porque a Ulbra tem especialização numa série de cursos, como reciclagem em informática e turismo.
Ele nega que o Núcleo de Educação Popular tenha sido considerado inapto na pré-qualificação. O secretário disse que o Ministério do Trabalho não encontrou irregularidades no convênio com o Estado.



Texto Anterior: Investigação: Auditoria aponta uso irregular do FAT em MT
Próximo Texto: Grafite
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.