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Novo governo decidirá futuro de plataformas
DA SUCURSAL DO RIO
As concorrências para a construção de duas das três plataformas de petróleo citadas pelo candidato petista à Presidência, Luiz
Inácio Lula da Silva, em seu primeiro programa eleitoral em rádio e TV, só serão decididas no
próximo governo.
A outra plataforma citada, a P-50, teve o contrato assinado em
julho e, segundo dados da Onip
(Organização Nacional da Indústria do Petróleo), terá mais da metade construída no Brasil.
A Petrobras informou ontem
que os editais de licitação para definir quem construirá as plataformas gigantes P-51 e P-52, a ser instaladas na bacia de Campos (RJ),
deverão ser lançados provavelmente em setembro.
De acordo com a estatal, o prazo
entre o lançamento de uma concorrência desse porte e a sua definição é de quatro a seis meses, o
que impossibilita a conclusão do
processo neste ano.
Lula quer que a Petrobras assegure a construção das duas unidades pela indústria nacional. A Petrobras não respondeu ao candidato. Só informou que "continuará a contratar seus equipamentos
segundo padrões de custo, segurança, prazo e qualidade".
A declaração da estatal significa
que a concorrência será internacional e o vencedor será quem
apresentar as melhores especificações técnicas no menor prazo e
ao preço mais barato, independentemente da origem.
Nos meios técnicos, é dado como certo que as obras de infra-estrutura (os cascos) das plataformas serão feitas no exterior, por
falta de instalações adequadas no
Brasil.
(CHICO SANTOS)
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