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Governo gaúcho divulga nota e rebate críticas de candidato tucano
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O governo gaúcho reagiu ontem
por uma nota ao programa do
candidato tucano à Presidência,
José Serra, que fez críticas à administração petista no Estado. A nota define os ""ataques" como
""grosseiros".
""Nunca, na história política recente do Brasil, um Estado, seu
povo e seu governo foram agredidos de forma tão vil e desqualificada. O horário eleitoral gratuito
foi usado para mentir, desmoralizar e desrespeitar", diz.
""É de se questionar -caso eleito- se este seria o tratamento
dispensado aos Estados governados por partidos que não fazem
parte de sua base de apoio."
A nota afirma que o programa
divulga ""dados falsos". Sobre as
farmácias que teria sido fechadas,
diz que elas o foram ""depois de
uma sindicância com a participação do Ministério da Saúde, quando o candidato era ministro".
Outra contestação apresentada
na nota diz que os investimentos
em segurança não são os menores
dos últimos 30 anos. ""De 1995 a
1998, foram aplicados R$ 2,41 bilhões na área. De 1999 a 2001, o setor recebeu R$ 2,51 bilhões, ou seja, R$ 100 milhões a mais que no
período anterior", afirma.
Sobre a Brigada Militar, segundo o texto, ""o efetivo atual é de
24.825 policiais militares e não 23
mil". Sobre os latrocínios, Serra
diz que Porto Alegre é a capital
onde isso mais ocorre. ""Conforme dados consolidados pelo Ministério da Justiça, em 2001 ocorreram em Porto Alegre 36 latrocínios e no mesmo período em São
Paulo, 208. Na comparação do índice por 1.000 habitantes, a falsidade reside na soma de delitos
consumados e tentados confrontados somente com os consumados das outras capitais."
Sobre o Estado não aplicar os
10% em saúde, a nota afirma: ""O
atual governo do RS foi o primeiro a aplicar acima dos 10% em
saúde. Além disso, o candidato
Serra esquece que o ministério do
qual era titular, premiou cinco
programas desenvolvidos por este governo." A nota nega que o
Estado seja o de menor investimento em educação. ""Enquanto a
Constituição determina que os
Estados devem aplicar no mínimo 25% em educação, no RS a
Constituição Estadual define a
aplicação de 35% da receita."
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