São Paulo, segunda-feira, 21 de outubro de 2002

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Governo gaúcho divulga nota e rebate críticas de candidato tucano

LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O governo gaúcho reagiu ontem por uma nota ao programa do candidato tucano à Presidência, José Serra, que fez críticas à administração petista no Estado. A nota define os ""ataques" como ""grosseiros".
""Nunca, na história política recente do Brasil, um Estado, seu povo e seu governo foram agredidos de forma tão vil e desqualificada. O horário eleitoral gratuito foi usado para mentir, desmoralizar e desrespeitar", diz.
""É de se questionar -caso eleito- se este seria o tratamento dispensado aos Estados governados por partidos que não fazem parte de sua base de apoio."
A nota afirma que o programa divulga ""dados falsos". Sobre as farmácias que teria sido fechadas, diz que elas o foram ""depois de uma sindicância com a participação do Ministério da Saúde, quando o candidato era ministro".
Outra contestação apresentada na nota diz que os investimentos em segurança não são os menores dos últimos 30 anos. ""De 1995 a 1998, foram aplicados R$ 2,41 bilhões na área. De 1999 a 2001, o setor recebeu R$ 2,51 bilhões, ou seja, R$ 100 milhões a mais que no período anterior", afirma.
Sobre a Brigada Militar, segundo o texto, ""o efetivo atual é de 24.825 policiais militares e não 23 mil". Sobre os latrocínios, Serra diz que Porto Alegre é a capital onde isso mais ocorre. ""Conforme dados consolidados pelo Ministério da Justiça, em 2001 ocorreram em Porto Alegre 36 latrocínios e no mesmo período em São Paulo, 208. Na comparação do índice por 1.000 habitantes, a falsidade reside na soma de delitos consumados e tentados confrontados somente com os consumados das outras capitais."
Sobre o Estado não aplicar os 10% em saúde, a nota afirma: ""O atual governo do RS foi o primeiro a aplicar acima dos 10% em saúde. Além disso, o candidato Serra esquece que o ministério do qual era titular, premiou cinco programas desenvolvidos por este governo." A nota nega que o Estado seja o de menor investimento em educação. ""Enquanto a Constituição determina que os Estados devem aplicar no mínimo 25% em educação, no RS a Constituição Estadual define a aplicação de 35% da receita."


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