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Após apreensão, PSDB quer pedir intervenção
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE
A coligação da candidata ao
governo de Mato Grosso do Sul
Marisa Serrano (PSDB) estuda
uma forma de requisitar intervenção federal no pleito de domingo no Estado.
Para a coordenação da campanha de Marisa, a Polícia Militar sob o comando de José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT,
está agindo de forma a prejudicar a candidata.
A queixa se deve à apreensão
de material da tucana na noite
de anteontem no centro de
Campo Grande. Policiais militares, sem mandado judicial,
apreenderam panfletos e os levaram ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
Como não havia justificativa,
o material foi liberado pelo juiz
eleitoral Rui Celso. Os PMs alegavam que entre os panfletos
havia exemplares do semanário ""Última Hora" -cuja
apreensão foi determinada pela Justiça Eleitoral.
O semanário que trazia uma
fotomontagem de Zeca, candidato à reeleição, vestido de marajá e com a manchete ""Venda
seu voto". Para o dono do jornal, Eduardo Carvalho, o jornal
sofreu ""perseguição política".
Segundo o coordenador da
campanha de Marisa, deputado federal Waldemir Moka
(PMDB), existe uma "pressão"
dentro da Polícia Militar para
dar apoio a Zeca.
A Agência Folha tentou localizar o secretário de Segurança
Pública, Almir Paixão, mas ele
não foi localizado para comentar o assunto. Para Ronaldo
Franco, um dos coordenadores
da campanha de Zeca, "não
existe nenhum fato que justifique a intervenção".
Na quarta-feira, Marisa conseguiu na Justiça um mandado
de busca e apreensão de 100 mil
panfletos. A Justiça também
determinou a apreensão de
adesivos com os dizer "PPS
agora é Lula-Marisa".
(FM)
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