São Paulo, segunda-feira, 21 de outubro de 2002

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Após apreensão, PSDB quer pedir intervenção

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

A coligação da candidata ao governo de Mato Grosso do Sul Marisa Serrano (PSDB) estuda uma forma de requisitar intervenção federal no pleito de domingo no Estado.
Para a coordenação da campanha de Marisa, a Polícia Militar sob o comando de José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT, está agindo de forma a prejudicar a candidata.
A queixa se deve à apreensão de material da tucana na noite de anteontem no centro de Campo Grande. Policiais militares, sem mandado judicial, apreenderam panfletos e os levaram ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
Como não havia justificativa, o material foi liberado pelo juiz eleitoral Rui Celso. Os PMs alegavam que entre os panfletos havia exemplares do semanário ""Última Hora" -cuja apreensão foi determinada pela Justiça Eleitoral.
O semanário que trazia uma fotomontagem de Zeca, candidato à reeleição, vestido de marajá e com a manchete ""Venda seu voto". Para o dono do jornal, Eduardo Carvalho, o jornal sofreu ""perseguição política".
Segundo o coordenador da campanha de Marisa, deputado federal Waldemir Moka (PMDB), existe uma "pressão" dentro da Polícia Militar para dar apoio a Zeca.
A Agência Folha tentou localizar o secretário de Segurança Pública, Almir Paixão, mas ele não foi localizado para comentar o assunto. Para Ronaldo Franco, um dos coordenadores da campanha de Zeca, "não existe nenhum fato que justifique a intervenção".
Na quarta-feira, Marisa conseguiu na Justiça um mandado de busca e apreensão de 100 mil panfletos. A Justiça também determinou a apreensão de adesivos com os dizer "PPS agora é Lula-Marisa". (FM)


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