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MINAS E ENERGIA
Economista foi secretária de Olívio
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
A economista Dilma Rousseff,
55, era secretária de Energia, Minas e Comunicação do governo
petista de Olívio Dutra no Rio
Grande do Sul até ser chamada
para trabalhar na equipe de transição do presidente eleito Luiz
Inácio Lula da Silva.
Ela ocupou a mesma secretaria
na gestão do ex-governador Alceu
Collares (de 1991 a 1994), com
quem nunca manteve um bom
relacionamento. Foi o primeiro
nome técnico confirmado na
equipe de transição.
Dilma diz que começa a viver,
atuando na transição de Lula,
aquilo que considera o sonho político de uma geração de militantes de esquerda no Brasil: a possibilidade de participar de um governo que, afirma, será capaz de
recolocar o país no caminho do
desenvolvimento sustentado.
Ex-militante do PDT e secretária de Collares, Dilma já foi "Estela", "Wanda" e "Patrícia" nos tempos em que era perseguida
pelo regime militar e se escondia
sob o disfarce de codinomes.
Mineira de nascimento e gaúcha de adoção, saiu do PDT e entrou para o PT em 2001, na esteira do racha da aliança pedetista e petista, quando se iniciava o governo de Olívio.
Com os outros ex-pedetistas
convertidos ao PT, fundou uma
tendência trabalhista no partido.
Sua indicação para a equipe de
transição não chegou a ser uma
surpresa. No horário eleitoral gratuito, Lula apresentava o seu programa de governo como se estivesse em uma sala de trabalho,
acompanhado de técnicos responsáveis pelo plano de governo.
Na condição de colaboradora para o campo energético, a secretária gaúcha era uma das técnicas que aparecia quase diariamente.
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