São Paulo, sábado, 21 de dezembro de 2002

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MINAS E ENERGIA

Economista foi secretária de Olívio

LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

A economista Dilma Rousseff, 55, era secretária de Energia, Minas e Comunicação do governo petista de Olívio Dutra no Rio Grande do Sul até ser chamada para trabalhar na equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Ela ocupou a mesma secretaria na gestão do ex-governador Alceu Collares (de 1991 a 1994), com quem nunca manteve um bom relacionamento. Foi o primeiro nome técnico confirmado na equipe de transição.
Dilma diz que começa a viver, atuando na transição de Lula, aquilo que considera o sonho político de uma geração de militantes de esquerda no Brasil: a possibilidade de participar de um governo que, afirma, será capaz de recolocar o país no caminho do desenvolvimento sustentado.
Ex-militante do PDT e secretária de Collares, Dilma já foi "Estela", "Wanda" e "Patrícia" nos tempos em que era perseguida pelo regime militar e se escondia sob o disfarce de codinomes.
Mineira de nascimento e gaúcha de adoção, saiu do PDT e entrou para o PT em 2001, na esteira do racha da aliança pedetista e petista, quando se iniciava o governo de Olívio.
Com os outros ex-pedetistas convertidos ao PT, fundou uma tendência trabalhista no partido.
Sua indicação para a equipe de transição não chegou a ser uma surpresa. No horário eleitoral gratuito, Lula apresentava o seu programa de governo como se estivesse em uma sala de trabalho, acompanhado de técnicos responsáveis pelo plano de governo. Na condição de colaboradora para o campo energético, a secretária gaúcha era uma das técnicas que aparecia quase diariamente.


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