DA AGÊNCIA FOLHA

Procurado pela Folha, o atual secretário de Finanças do PT, Paulo Ferreira, repetiu, por meio da assessoria de imprensa do partido, a posição da sigla sobre as cobranças do empresário Marcos Valério: a de que o PT reconhece apenas a dívida referente a uma parcela do empréstimo de R$ 2,4 milhões tomado pelo partido no BMG e paga pelo empresário.
Ferreira disse que o PT não reconhece a dívida de R$ 100 milhões referentes aos seis supostos empréstimos feitos ao PT por empresas de Valério. "Porque [os empréstimos] não foram autorizados, aprovados e contabilizados internamente pelas instâncias do partido."
Sobre as menções ao Estatuto e ao Regimento Interno do PT feitas pelos advogados de Valério para cobrar as dívidas, a sigla disse que esperará receber as notificações oficiais das ações para então "respondê-las pontualmente" na Justiça.
Em agosto, quando Valério notificou o PT na Justiça para que se manifestasse sobre as dívidas, o partido informou à Folha que só reconheceria o que fosse oficial e que o empréstimo cuja parcela Valério pagou estava registrado.


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