|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Outro lado
Peemedebista diz ser vítima de perseguição
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Por meio de sua assessoria,
o deputado eleito Carlos Bezerra (PMDB-MT) disse que,
em mais de 30 anos de vida
pública, sofreu diversos tipos
de perseguição, mas nunca
se curvou. "Fui preso e fichado na época da ditadura".
Sobre o caso da licitação
para a locação de computadores pelo INSS, Bezerra
considera "perseguição" o
processo instaurado pelo
Ministério Público Federal.
Como no caso da ação por
improbidade movida contra
ele em 2004, Bezerra culpou
a Dataprev, dizendo que a
empresa tem autonomia administrativa. "Os atos da referida empresa não são de
responsabilidade do INSS."
Em 2004, a Dataprev disse
considerar "estranho" o Ministério Público propor a
ação "num caso em que não
houve gasto público".
Um dos depoimentos colhidos pelo Ministério Público foi do então gerente da Divisão de Suporte à Plataforma Baixa da Dataprev, Nélio
Marques Leão. Ele disse que
a especificação dos computadores a serem locados na licitação foi feita pelo INSS.
Na concorrência, foi estabelecido que os computadores deveriam ter monitor de
cristal líquido acoplado ao
gabinete, produto pouco
usual no mercado.
O Ministério Público classificou tal exigência de "dirigismo" da licitação para beneficiar a Siemens.
Sobre a condenação no
Tribunal de Contas da União
relacionado ao franqueamento da base de dados do
INSS ao BMG, Bezerra disse
que recorreu da decisão.
"A abertura de empréstimos com menores juros para
aposentados e pensionistas
seguia uma determinação de
governo", argumentaram
seus advogados no recurso.
Bezerra também negou
envolvimento com a máfia
das ambulâncias.
O BMG afirmou que foi
isentado pelo TCU de supostas irregularidades relativas
ao convênio firmado com o
INSS. A Siemens informou
que não havia sido comunicada oficialmente sobre a denúncia e que, portanto, não
comentaria o assunto.
Texto Anterior: Deputado eleito é acusado de chefiar esquema para fraudar INSS Próximo Texto: BMG: Tribunal de Contas multa ex-presidente do INSS em R$ 15 mil Índice
|