|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Licença não dá "salvo-conduto", diz Garibaldi
ADRIANO CEOLIN
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente do Senado,
Garibaldi Alves Filho
(PMDB-RN), disse que o
possível pedido de licença do
suplente de senador Edison
Lobão Filho (DEM-MA)
"não lhe garante salvo-conduto" se ele estiver sob uma
investigação na Casa.
Conhecido como Edinho,
Lobão Filho estuda assumir
o mandato e pedir licença em
seguida. Ele é o primeiro suplente do pai, Edison Lobão
(PMDB-MA), empossado
ontem como novo ministro
de Minas e Energia.
Garibaldi comentou o caso
de Edinho antes de ir à posse
de Lobão. Questionado se o
pedido de afastamento provisório eximiria o suplente
de sofrer um processo por
quebra de decoro no Conselho de Ética, o presidente
respondeu: "A licença não
lhe garante salvo-conduto".
Edinho tem 60 dias (prorrogáveis por mais 30) para
tomar posse. O agora ministro Lobão tem defendido que
seu filho tome posse, mas
não exerça o mandato. Nesse
caso, assumiria a cadeira o
segundo suplente, Remi Ribeiro (PMDB-MA). O objetivo de Lobão é resolver dois
problemas: tirar o filho do foco de denúncias por irregularidades cometidas nas empresas da família e possibilitar que a vaga do Senado fique com um integrante do
PMDB, partido para o qual
migrou no fim de 2007.
Segundo a Secretaria Geral
da Mesa Diretora do Senado,
Edinho pode se licenciar para tratar de questões particulares ou fazer tratamento
médico. No primeiro caso, a
licença é válida por 120 dias,
ao longo do ano; no segundo,
não há limite de prazo.
Ontem, a assessoria de
Edinho Lobão informou que
ele só deve chegar ao Brasil
na quarta, quando deverá decidir em que dia tomará posse. Ainda nesta semana, ele
pretende reunir-se com as lideranças do DEM para prestar esclarecimentos.
Texto Anterior: Outro lado: Lobão Filho não se pronuncia sobre sociedade Próximo Texto: Marinho dá aposentadoria a invasor de terra Índice
|