DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) divulgou nota ontem negando que tenha aventado a possibilidade de renunciar frente à crise do Bahiagate que revelou a existência de vários grampos ilegais feitos na Bahia.
"Desafio qualquer pessoa, do PFL ou de outros partidos, ou quem quer que seja, a dizer que ouviu de mim a possibilidade de renunciar ao mandato. Não existe nada disso", afirmou o senador por meio de uma nota divulgada por sua assessoria de imprensa.
ACM reafirmou que não está envolvido com o caso do grampo ilegal feito na Bahia e que não pretende renunciar.
"Serei senador por oito ano com os 3 milhões de votos dos baianos. Quero dizer, como já disse, que não estou envolvido nesse caso. Não sou réu, sou vítima, como ficará provado. Senadores já estiveram na Bahia acompanhando a investigação. O delegado responsável já declarou publicamente à imprensa que meu nome não foi citado nos depoimentos."
O pefelista se referia a um delegado da Polícia Federal designado para investigar, na Bahia, os grampos ilegais.
Ele falou também, ainda que brevemente, sobre sua ex-namorada, Adriana Barreto.
"O caso passional será desmascarado a seu tempo. Até agora, tenho que guardar a ética em relação à pessoa com quem me relacionei", afirmou o senador pefelista na nota.


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