São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2004

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INVESTIGAÇÃO

Inquérito deve durar mais de 30 dias, diz PF

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A Polícia Federal não deve concluir no prazo de trinta dias regulamentar o inquérito que investiga a atuação do ex-assessor parlamentar da Casa Civil Waldomiro Diniz como servidor público federal. A afirmação é do delegado da Polícia Federal responsável pelo caso, Antônio César Nunes.
"Acredito que vamos ter que pedir a prorrogação do prazo para inquérito", disse Nunes. O delegado não descartou a hipótese de investigar os superiores de Waldomiro na Casa Civil, caso fique comprovado que o suspeito tenha cometido crime. "Tudo será investigado e o governo está colaborando".
Ele afirmou ainda que, caso não seja comprovado que Waldomiro cometeu crime eleitoral, o inquérito, que foi instaurado no Rio, pode ser transferido para Brasília.
O delegado irá para a capital federal amanhã, mas deve ouvir Waldomiro apenas entre os dias 2 e 5, quando o ex-assessor prestará depoimento em um outro inquérito da PF que apura irregularidades em 21 bingos do Rio.
"Como o foco da investigação é a atuação do suspeito como servidor federal, poderemos transferir o inquérito caso não seja comprovado o crime eleitoral". declarou.
Ontem no Rio, Nunes chegou a criticar o excesso de investigações, mas, em seguida, falando para uma emissora de televisão, recuou e elogiou a atuação do Ministério Público e afirmou que uma CPI ajudaria o trabalho.


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