São Paulo, quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

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OUTRO LADO

Conclusões de ACM Neto são ilações, diz Rural

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os bancos Rural e BMG, a Petros (fundo de previdência dos funcionários da Petrobras) e a Previ (Banco do Brasil) contestaram as conclusões do deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA).
"Mais uma vez, foi apresentado um relatório parcial, sem critério técnico ou qualquer avaliação sobre o comportamento do mercado financeiro em cada momento", escreveu o diretor Financeiro da Petros, Ricardo Malavazzi, em nota.
"Todas as operações realizadas foram efetivadas de forma transparente, por meio de leilão eletrônico de taxas, e trouxeram excelentes ganhos para a Previ. Todos os recursos aplicados foram resgatados de acordo com as taxas e prazos contratados", informou em nota a Previ.
O Rural considerou as afirmações do deputado como "ilações". "Novamente as conclusões apresentadas em relatório sobre aplicações de fundos de pensão no Banco Rural demonstram a falta de aprofundamento na análise de questões relativas ao mercado financeiro e levam a acusações infundadas", escreveu o Rural.
Assim como a senadora Ideli Salvati (PT-SC), o Rural refutou as conclusões tiradas pelo deputado devido à falta de comparação das aplicações feitas pelos 14 fundos investigados pela CPI com os investimentos dos demais fundos. "O relatório se restringe a alguns dados e comparações de um determinado período e a valores específicos, o que, por si só, não garantem base para se chegar a qualquer conclusão."
"O BMG reafirma que tais aplicações deram excelentes resultados aos fundos de pensão, visto que suas taxas de retorno estão acima da média do mercado e com baixo risco. Em momento algum os fundos que fizeram aplicações no banco BMG tiveram prejuízos."


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