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NEPOTISMO
TCE de S. Paulo exonera filho de conselheiro
LILIAN CHRISTOFOLETTI
DA REPORTAGEM LOCAL
O TCE (Tribunal de
Contas do Estado) de São
de Paulo publicou no "Diário Oficial" de ontem a primeira exoneração de um
parente de conselheiro.
O advogado Cláudio
Biazzi, 35, filho do corregedor do TCE, Fúlvio Julião Biazzi, estava no órgão
há quatro anos. Sem concurso, recebia cerca de R$
12 mil líquidos por mês.
O modelo do ato de exoneração foi uma exceção
no órgão. Informações
normalmente divulgadas
no "Diário Oficial", como o
cargo, foram omitidas.
Outro filho do conselheiro, o também advogado Fábio Biazzi, 37, está há
12 anos no TCE. Ele atua
no gabinete do conselheiro Cláudio Ferraz de Alvarenga e ganha por mês cerca de R$ 12 mil líquidos.
"Eles se formaram advogados com brilhantismo. Sei que são competentes pela qualidade dos serviços, pela excelência da
faculdade prestada, pelas
boas notas", disse Biazzi
em dezembro, em reportagem publicada pela Folha.
A exoneração de Cláudio foi assinada pelo presidente do TCE, Eduardo
Bittencourt Carvalho, investigado por nepotismo
(nomeou cinco filhos), suposta cobrança de propina
e envio ilegal de dinheiro
para os Estados Unidos.
Em 9 de janeiro, os conselheiros publicaram uma
norma fixando o prazo de
90 dias para que os parentes por eles contratados
sejam demitidos. Há ainda
11 familiares de conselheiros. Parentes de funcionários graduados não são
atingidos com a resolução.
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