|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Defesa diz que tentará anular condenação
DA REPORTAGEM LOCAL
Advogados de Paulo
Maluf (PP-SP) informaram que vão mover no Superior Tribunal de Justiça
uma ação rescisória para
tentar anular a condenação no caso da Paulipetro.
Eles não comentaram se
o ex-prefeito irá pagar ou
depositar os R$ 716,5 milhões em juízo.
Na ação, os advogados
vão sustentar que o contrato da Paulipetro não era
lesivo, mas sim de risco.
"Se fosse lesivo ao Estado assumir tal risco, o governo federal não poderia
ter constituído a Petrobras", informaram em nota os advogados Ricardo
Tosto e Paulo Guilherme
de Mendonça Lopes.
Adilson Laranjeira, assessor de Maluf, informou
por nota que a criação da
Paulipetro foi autorizada
pela Petrobras. Na época,
disse, havia o plano de
prospectar a bacia de Santos, onde foi descoberta
uma grande reserva de petróleo. A empresa "perfurou na bacia do rio Paraná,
onde agora a própria Petrobras encontrou uma
enorme reserva de gás".
A Petrobras informou
que vai devolver US$ 250
mil recebidos pela venda
de dados geológicos da bacia do Paraná à Paulipetro.
Em nota, ressaltou que esse valor "não tem relação
com desvio de dinheiro
público, uma vez que os
valores recebidos da Paulipetro o foram como contrapartida de serviços e informações técnicas efetivamente prestados".
Procurada ontem pela
reportagem, a Procuradoria Geral do Estado não se
manifestou sobre o caso.
Os ex-secretários não foram localizados.
Texto Anterior: Maluf terá de ressarcir R$ 716 mi ao Tesouro Próximo Texto: São Paulo: PDT entregará cargos que ocupa na prefeitura Índice
|