São Paulo, sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

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Defesa diz que tentará anular condenação

DA REPORTAGEM LOCAL

Advogados de Paulo Maluf (PP-SP) informaram que vão mover no Superior Tribunal de Justiça uma ação rescisória para tentar anular a condenação no caso da Paulipetro.
Eles não comentaram se o ex-prefeito irá pagar ou depositar os R$ 716,5 milhões em juízo.
Na ação, os advogados vão sustentar que o contrato da Paulipetro não era lesivo, mas sim de risco.
"Se fosse lesivo ao Estado assumir tal risco, o governo federal não poderia ter constituído a Petrobras", informaram em nota os advogados Ricardo Tosto e Paulo Guilherme de Mendonça Lopes.
Adilson Laranjeira, assessor de Maluf, informou por nota que a criação da Paulipetro foi autorizada pela Petrobras. Na época, disse, havia o plano de prospectar a bacia de Santos, onde foi descoberta uma grande reserva de petróleo. A empresa "perfurou na bacia do rio Paraná, onde agora a própria Petrobras encontrou uma enorme reserva de gás".
A Petrobras informou que vai devolver US$ 250 mil recebidos pela venda de dados geológicos da bacia do Paraná à Paulipetro. Em nota, ressaltou que esse valor "não tem relação com desvio de dinheiro público, uma vez que os valores recebidos da Paulipetro o foram como contrapartida de serviços e informações técnicas efetivamente prestados".
Procurada ontem pela reportagem, a Procuradoria Geral do Estado não se manifestou sobre o caso. Os ex-secretários não foram localizados.


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