São Paulo, quarta-feira, 22 de março de 2006

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SENADO

Representação contra Jucá também foi arquivada

Conselho arquiva processo contra Azeredo por utilização de caixa 2

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Conselho de Ética do Senado arquivou ontem processo contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), por quebra de decoro parlamentar pela prática de caixa dois na campanha à reeleição ao governo de Minas, em 1998. O mesmo aconteceu com representação contra o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que seria dono de uma empresa de radiodifusão, que não é permitido.
O presidente do conselho, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), arquivou o processo contra Azeredo baseando-se em um entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal) segundo o qual um parlamentar não pode ser punido por fatos anteriores ao exercício do mandato.
O processo teve início no ano passado por iniciativa do próprio Azeredo. Diante das denúncias ele se antecipou e encaminhou sua defesa ao conselho. O tucano afirma que não tinha conhecimento da prática de caixa dois em sua campanha, feita por iniciativa e responsabilidade do tesoureiro Cláudio Mourão, segundo ele.
Já a representação contra Jucá foi impetrada pelo advogado e jornalista Marcio Acioli, que o acusa de ser dono da TV Caburaí, em Roraima.
O conselho negou, por 4 a 3, o pedido de vista do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), adversário político do peemedebista, e arquivou o processo por suposta falta de prova.
O conselho também ouviu ontem testemunhas do processo contra o senador Geraldo Mesquita (PMDB-AC), acusado de reter 40% do salário de seus assessores de gabinete. Ele deixou o PSOL após a denúncia.


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