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Petista nega ter prometido aumento a servidores
DA AGÊNCIA FOLHA, EM JARAGUÁ DO SUL
O pré-candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva,
negou ontem em Jaraguá do Sul
(SC) que tenha prometido conceder aumentos ao funcionalismo
federal. "Seria irresponsabilidade
minha ficar fazendo promessas
antes das eleições", afirmou.
Anteontem, em entrevista à rádio CBN, Lula declarou que "não
é normal em nenhum país do
mundo que uma categoria fique
sete anos sem aumento".
Ontem, o petista disse que apenas prometeu negociar a reparação das perdas. "O que eu disse é
que vamos ter de sentar numa
mesa de negociação e ver como
fazer para recuperar os prejuízos
que as pessoas tiveram nesses
anos todos", disse.
A discussão que Lula propõe,
segundo ele, não estaria restrita
ao funcionalismo público federal.
"Ela se daria com amplos setores
do movimento sindical, para que
a gente comece a encontrar saídas
para o Brasil." O presidenciável
disse que não poderia antecipar
anúncios de ganhos. "Até porque
não sei nem como está a contabilidade do governo", disse.
Lula ironizou o assunto afirmando que "o último a fazer uma
promessa dessas e mentir foi o
Roriz [o governador do Distrito
Federal, Joaquim Roriz], que prometeu dar 28% ao funcionalismo
de Brasília e até hoje não pagou".
Sobre a ameaça de greve do funcionalismo da cidade de São Paulo, que reclama ter obtido apenas
0,7% de aumento no governo
Marta Suplicy (PT), Lula disse
que "0,7% é maior do que zero".
Palocci
O pré-candidato voltou a defender o coordenador do seu programa de governo, o prefeito de Ribeirão Preto, Antônio Palocci Filho (PT), cuja gestão é investigada
por suspeitas numa compra.
"Ele é um dos melhores prefeitos deste país. Se houve irregularidade, que se puna o autor, mas isso não desabona o Palocci, em hipótese alguma."
(MARI TORTATO)
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