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PREVIDÊNCIA
Ministro diz que, se dependesse dele, proposta de mudança seria mais dura
Reforma é "amena", afirma Berzoini
ANTÔNIO GOIS
DA SUCURSAL DO RIO
O ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, afirmou ontem
no Rio que a reforma que o governo enviou ao Congresso é "amena" e que, no que dependesse apenas dele, seria ainda "mais dura".
Berzoini fez as declarações ao
participar do 15º Fórum Nacional,
que acontece na sede do BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
No encontro, o deputado federal Roberto Brant (PFL-MG), ministro da Previdência na gestão
Fernando Henrique Cardoso, elogiou e classificou como "corajosa" a proposta do governo Lula.
De acordo com Berzoini, a reforma da Previdência poderia ser
ainda mais dura, levando em conta o quadro apresentado por ele
no fórum: "É uma reforma que
tem um caráter bastante ameno
em relação ao que revelam as contas públicas".
Para o ministro, o objetivo da
reforma não é "demonizar" os
servidores públicos. "Não se trata,
como muitos tentam caracterizar,
de demonizar o servidor ou de
querer cobrar contribuição dos
pobres velhinhos inativos do setor público. Trata-se de buscar reverter, ainda que de maneira tímida, um quadro grave", afirmou.
Berzoini disse não concordar
com a avaliação de que a reforma
seja muito forte. "Muitos consideram a reforma forte. Eu diria que,
se dependesse só da minha opinião, ela seria um pouco mais forte", afirmou o ministro, sem especificar que pontos da proposta de
reforma do governo deveriam,
para ele, ser mais fortes.
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