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Filha de ministro
causa tumulto no
Conselho de Ética
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O depoimento do petista Miro
Teixeira (RJ) no Conselho de Ética teve momentos de tensão protagonizados por dois ex-integrantes do partido, expulsos em 2003.
A gaúcha Luciana Genro, do recém-criado PSOL, disse que acreditava nas acusações do deputado
Roberto Jefferson (PTB-RJ) porque conhecia de perto a cúpula
petista: "Sei que parte da cúpula
do PT vem se corrompendo, fazendo acordos espúrios", disse.
A deputada, que é filha do ministro da Educação, Tarso Genro,
afirmou que Jefferson não tinha
motivo para ter mentido a Miro
quando lhe relatou pela primeira
vez o "mensalão". "Roberto Jefferson, naquela época, não havia
rompido com o governo, portanto não teria por que mentir."
Outro ex-petista, João Fontes
(PDT-SE), protagonizou bate-boca quando insistiu em furar a fila
das inscrições. O presidente do
Conselho, Ricardo Izar (PTB-SP),
negou o pedido, e Fontes disse,
aos berros, que ele estava sob suspeição por ser do partido de Jefferson. "Não admito", disse Izar.
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