São Paulo, quarta-feira, 22 de junho de 2005

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Filha de ministro causa tumulto no Conselho de Ética

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O depoimento do petista Miro Teixeira (RJ) no Conselho de Ética teve momentos de tensão protagonizados por dois ex-integrantes do partido, expulsos em 2003.
A gaúcha Luciana Genro, do recém-criado PSOL, disse que acreditava nas acusações do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) porque conhecia de perto a cúpula petista: "Sei que parte da cúpula do PT vem se corrompendo, fazendo acordos espúrios", disse.
A deputada, que é filha do ministro da Educação, Tarso Genro, afirmou que Jefferson não tinha motivo para ter mentido a Miro quando lhe relatou pela primeira vez o "mensalão". "Roberto Jefferson, naquela época, não havia rompido com o governo, portanto não teria por que mentir."
Outro ex-petista, João Fontes (PDT-SE), protagonizou bate-boca quando insistiu em furar a fila das inscrições. O presidente do Conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), negou o pedido, e Fontes disse, aos berros, que ele estava sob suspeição por ser do partido de Jefferson. "Não admito", disse Izar.


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