São Paulo, quarta-feira, 22 de junho de 2005

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Suassuna nega envolvimento no caso dos Correios

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A comissão de sindicância da Corregedoria da Câmara, que também investiga o suposto "mensalão", ouviu ontem um depoimento de "pouco mais de cinco minutos" de Ney Suassuna (PB), líder do PMDB no Senado, o quarto a falar na comissão.
Pelo regimento, depoimentos na sindicância são sigilosos. O presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), negou requerimento para que fossem abertos.
A assessoria de Suassuna disse que ele levou reportagem da Folha em que Arlindo Molina nega a acusação de que teria tentado extorquir dinheiro de Roberto Jefferson (PTB-RJ). Segundo o petebista, Suassuna insistiu para que ele recebesse Molina, um dos que teriam feito a gravação que aponta suspeita de corrupção nos Correios. Suassuna negou a acusação.
O peemedebista confirmou ter ligado para Jefferson, mas disse, segundo a assessoria, que só pediu que fosse acelerada uma audiência. Os outros parlamentares ouvidos negaram participação no caso. Hoje Jefferson será ouvido.


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