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Suassuna nega
envolvimento no
caso dos Correios
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A comissão de sindicância da
Corregedoria da Câmara, que
também investiga o suposto
"mensalão", ouviu ontem um depoimento de "pouco mais de cinco minutos" de Ney Suassuna
(PB), líder do PMDB no Senado, o
quarto a falar na comissão.
Pelo regimento, depoimentos
na sindicância são sigilosos. O
presidente da Câmara, Severino
Cavalcanti (PP-PE), negou requerimento para que fossem abertos.
A assessoria de Suassuna disse
que ele levou reportagem da Folha em que Arlindo Molina nega a
acusação de que teria tentado extorquir dinheiro de Roberto Jefferson (PTB-RJ). Segundo o petebista, Suassuna insistiu para que
ele recebesse Molina, um dos que
teriam feito a gravação que aponta suspeita de corrupção nos Correios. Suassuna negou a acusação.
O peemedebista confirmou ter
ligado para Jefferson, mas disse,
segundo a assessoria, que só pediu que fosse acelerada uma audiência. Os outros parlamentares
ouvidos negaram participação no
caso. Hoje Jefferson será ouvido.
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