São Paulo, sexta-feira, 22 de julho de 2005

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OUTRO LADO

Banco instala sindicância e STN nega acusações

DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA

Em nota, a assessoria de imprensa do BNB informou que o banco instaurou sindicância interna para apurar suspeitas de que o dinheiro encontrado com José Adalberto Vieira da Silva possa estar relacionado com empresários que receberam empréstimos do banco.
Segundo o banco, as investigações podem durar até 60 dias. "Não há resultados que apontem irregularidades no processo de concessão do crédito e, por conseguinte, suspeição sobre quaisquer funcionários do Banco, inclusive o ex-assessor Kennedy Moura."
O BNB negou que tenha operação de crédito em nome da Alusa-Cavan, mas não informou sobre o consórcio STN.
Já o STN, do qual faz parte a Alusa Companhia Técnica de Engenharia Elétrica, divulgou nota em que nega envolvimento no caso e refuta hipótese de que tenha sido beneficiado na disputa pela concessão dos serviços da linha de transmissão entre Teresina e Fortaleza.
José de Freitas foi procurado pela Folha, mas, na sede da Cavan, em São Paulo, a informação é de que ele está em férias.
Kennedy Moura também foi procurado, mas, segundo sua mulher, Anadísia Ramos, ele está no interior do Ceará e não iria falar. Em depoimento à PF, ele negou envolvimento e disse que o deputado José Nobre Guimarães (PT-CE) havia pedido a ele que assumisse a responsabilidade do dinheiro, o que ele recusou. Guimarães, nega participação no caso. Adalberto e seus advogados não foram encontrados. (KF)


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