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OUTRO LADO
Banco instala sindicância e STN nega acusações
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA
Em nota, a assessoria de imprensa do BNB informou que o
banco instaurou sindicância
interna para apurar suspeitas
de que o dinheiro encontrado
com José Adalberto Vieira da
Silva possa estar relacionado
com empresários que receberam empréstimos do banco.
Segundo o banco, as investigações podem durar até 60
dias. "Não há resultados que
apontem irregularidades no
processo de concessão do crédito e, por conseguinte, suspeição sobre quaisquer funcionários do Banco, inclusive o ex-assessor Kennedy Moura."
O BNB negou que tenha operação de crédito em nome da
Alusa-Cavan, mas não informou sobre o consórcio STN.
Já o STN, do qual faz parte a
Alusa Companhia Técnica de
Engenharia Elétrica, divulgou
nota em que nega envolvimento no caso e refuta hipótese de
que tenha sido beneficiado na
disputa pela concessão dos serviços da linha de transmissão
entre Teresina e Fortaleza.
José de Freitas foi procurado
pela Folha, mas, na sede da Cavan, em São Paulo, a informação é de que ele está em férias.
Kennedy Moura também foi
procurado, mas, segundo sua
mulher, Anadísia Ramos, ele
está no interior do Ceará e não
iria falar. Em depoimento à PF,
ele negou envolvimento e disse
que o deputado José Nobre
Guimarães (PT-CE) havia pedido a ele que assumisse a responsabilidade do dinheiro, o
que ele recusou. Guimarães,
nega participação no caso.
Adalberto e seus advogados
não foram encontrados.
(KF)
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