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Palocci e Buratti se contradizem sobre telefonemas
DA REDAÇÃO
A relação entre o ministro
da Fazenda, Antonio Palocci, e seu ex-secretário de Governo na Prefeitura de Ribeirão Preto (SP), Rogério Buratti, gera contradições desde que este depôs à CPI dos
Bingos, no dia 9, e disse que
há muitos anos não mantinha contato com Palocci.
Em 1994, Buratti foi afastado da primeira administração de Palocci em Ribeirão
Preto (1993-1996) por suspeita de corrupção. Após as
acusações e sua saída do governo, desfiliou-se do PT e,
depois disso, teria perdido
contato com o ministro.
Contudo, um relatório em
poder da CPI dos Bingos,
que está investigando o envolvimento de Buratti no escândalo Waldomiro Diniz,
apontou na última semana
que o primeiro telefonava
para a casa de Palocci até
pouco antes de março de
2004.
Tentativas de contato
Por meio de assessoria, Palocci disse que não atendeu a
telefonema de Buratti. Segundo ele, as ligações para
sua casa "foram tentativas
de contatos que não prosperaram". Buratti, por sua vez,
voltou atrás e disse que fez ligações de "caráter pessoal"
para o ministro.
Ele complementou que,
além dos telefonemas ao ministro Palocci, podem ter havido outras duas ligações para sua casa, em 2003, uma
delas feita por Elza, ex-mulher de Buratti, para a mulher de Palocci, Margareth.
Em entrevista ontem, Palocci admitiu a possibilidade de
ter recebido alguma ligação
de Buratti em 2003.
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