São Paulo, segunda-feira, 22 de agosto de 2005

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Palocci e Buratti se contradizem sobre telefonemas

DA REDAÇÃO

A relação entre o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e seu ex-secretário de Governo na Prefeitura de Ribeirão Preto (SP), Rogério Buratti, gera contradições desde que este depôs à CPI dos Bingos, no dia 9, e disse que há muitos anos não mantinha contato com Palocci.
Em 1994, Buratti foi afastado da primeira administração de Palocci em Ribeirão Preto (1993-1996) por suspeita de corrupção. Após as acusações e sua saída do governo, desfiliou-se do PT e, depois disso, teria perdido contato com o ministro.
Contudo, um relatório em poder da CPI dos Bingos, que está investigando o envolvimento de Buratti no escândalo Waldomiro Diniz, apontou na última semana que o primeiro telefonava para a casa de Palocci até pouco antes de março de 2004.

Tentativas de contato
Por meio de assessoria, Palocci disse que não atendeu a telefonema de Buratti. Segundo ele, as ligações para sua casa "foram tentativas de contatos que não prosperaram". Buratti, por sua vez, voltou atrás e disse que fez ligações de "caráter pessoal" para o ministro.
Ele complementou que, além dos telefonemas ao ministro Palocci, podem ter havido outras duas ligações para sua casa, em 2003, uma delas feita por Elza, ex-mulher de Buratti, para a mulher de Palocci, Margareth. Em entrevista ontem, Palocci admitiu a possibilidade de ter recebido alguma ligação de Buratti em 2003.


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