São Paulo, sábado, 22 de agosto de 2009

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Até hoje, órgão cassou apenas um senador

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Criado em 1993 por projeto de resolução, o Conselho de Ética analisou desde então 20 representações contra senadores, das quais 15 foram arquivadas. Apenas duas resultaram em censura verbal e uma em cassação de mandato. Acusado de mentir, Luiz Estevão (DF) foi o único senador cassado.
Em outras duas ocasiões, o Conselho de Ética votou pela cassação de mandato, mas a decisão foi rejeitada pelo plenário. Essas se referem ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL), acusado em 2007 de ter despesas pessoais pagas por um lobista.
A possibilidade de investigação já levou senadores a renunciar. Foi o caso de Joaquim Roriz (PMDB-DF), Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), já morto, Roberto Arruda (DEM-DF) e Jader Barbalho (PMDB-PA).
O fim do Conselho também já foi defendido na Câmara, pelo deputado Edmar Moreira (sem partido-MG). Envolvido em um escândalo de mau uso de verba indenizatória, ele renunciou ao cargo, mas foi absolvido pelo Conselho e não recebeu nenhum tipo de punição.


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