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4 Estados recorrem ao Supremo por verba do fundo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Governadores de pelo menos
quatro Estados entraram com
ações no STF (Supremo Tribunal
Federal) para cobrar o valor que
deveria ter sido repassado aos Estados pelo Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do
Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) de acordo
com o previsto na legislação.
As ações foram impetradas por
Pernambuco, Bahia, Ceará e Alagoas. Os quatro afirmam ter R$
2,6 bilhões a receber da União.
A Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que reúne 120
organizações civis, também pretende entrar na Justiça contra a
União para exigir o valor que deveria ter sido repassado a Estados
e municípios pelo Fundef.
O acumulado desde 1998 seria
de R$ 12 bilhões, segundo as entidades. Isso representa dois terços
do orçamento do Ministério da
Educação para este ano -de R$
18,1 bilhões.
Para a Undime (União Nacional
dos Dirigentes Municipais de
Educação), o aumento concedido
ontem para o valor mínimo anual
não modifica a cobrança que vem
sendo feita pelos governos estaduais e municipais.
"Vamos continuar pressionando tanto politicamente como na
Justiça, além de manter a discussão do assunto, inclusive na Comissão de Educação da Câmara",
afirmou Adeum Hilário Sauer,
presidente da Undime.
No primeiro semestre, a entidade enviou cartas ao ministro da
Educação, Cristovam Buarque, e
à equipe econômica demonstrando sua preocupação com a indefinição do reajuste.
Para Sauer, elevar o valor do
Fundef para R$ 500 seria o "mínimo tolerável".
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