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Suplicy evita novo atrito entre Nordeste e São Paulo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O senador Eduardo Suplicy
(PT-SP) não conseguiu dissuadir
o colega Almeida Lima (PDT-SE)
de apresentar o pedido de vistas
que adiou a votação de um empréstimo do BNDES à Prefeitura
de São Paulo, mas evitou um novo
mal-estar nas relações entre a capital paulista e o Nordeste.
Diante do fato de não ter havido
a votação, o secretário municipal
dos Transportes, Jilmar Tatto, sugeriu que Suplicy pedisse vista de
um processo beneficiando a Bahia, que seria votado a seguir na
CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado. Seria uma
forma de revidar. "Não ajo dessa
maneira", respondeu Suplicy.
Foi para não ameaçar a aprovação do empréstimo à Bahia que o
PFL desistiu de apresentar o pedido de vistas à operação para São
Paulo, como havia anunciado.
Suplicy foi o principal aliado da
prefeita Marta Suplicy na CAE.
Como o senador Almeida Lima
alegou a ausência de documentos
do processo, Suplicy correu em
busca deles. Entregou os papéis
ao colega, a quem pediu que tivesse "boa vontade".
"Agradeço a gentileza, mas não
tenho a capacidade dos iluminados do governo [para examinar os
papéis com rapidez]. Não terei
boa vontade com São Paulo enquanto não tiverem com o Nordeste", respondeu Lima.
Suplicy já havia atuado para
tentar amenizar a revolta de senadores nordestinos por Marta, sua
ex-mulher, ter atribuído o adiamento anterior da votação da
operação a uma manifestação do
Nordeste contra São Paulo.
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