São Paulo, segunda-feira, 22 de outubro de 2007 |
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Painel RENATA LO PRETE painel@uol.com.br Marina 2, a missão
Recolhida desde a batalha, que perdeu para Dilma
Rousseff, em torno da concessão ambiental para o
projeto das usinas do rio Madeira, Marina Silva volta à
cena. Na semana passada, enquanto Lula percorria a
África, a ministra do Meio Ambiente procurou a chefe
da Casa Civil para reclamar do colega Reinhold Stephanes (Agricultura), porta-voz de um projeto do governo que pretende incentivar o plantio de cana-de-açúcar para produção de biodiesel em algumas áreas
da Amazônia. Embora Stephanes tenha se apressado
em dizer que são áreas já desmatadas, Marina afirmou que deixará o cargo se a idéia for levada adiante.
Nesta semana, deve repetir o aviso a Lula. Nas outras
vezes em que ameaçou sair, Marina acabou ficando. Sem bússola. Desde a licença de Renan, Valdir Raupp (RO) é um homem atordoado. Sem o chefe por perto, o líder do PMDB não sabe a quem encaminhar os pleitos da bancada por cargos e emendas. Para ontem. Mesmo enfraquecido, o PMDB do Senado cobra de Lula uma definição sobre o Ministério de Minas e Energia. "É urgente. Não dá mais para ficar tudo parado à espera de a situação do Silas Rondeau se resolver", diz um senador do partido. Outro lado. O usineiro João Lyra alega ter recusado a acareação sugerida por senadores porque, na forma proposta, ele não seria confrontado com Renan e sim com o suposto laranja que este teria usado para comprar veículos de comunicação em Alagoas.
Especiais. As sugestões de
alterações à proposta de
emenda constitucional que
estabelece o voto aberto no
Senado, na esteira do caso Renan, vão reintroduzir a modalidade secreta em pelo menos
dois casos: nomeações para as
Cortes da Justiça e apreciação
de vetos constitucionais. Troco 2. Petistas instalados no Palácio do Planalto, que preferiam o assessor internacional de Lula à frente do PT, agora querem porque querem derrotar em São Paulo o candidato Zico Prado. O deputado estadual é patrocinado por João Paulo Cunha, um dos principais articuladores do ressurgimento de Berzoini. Ligeira vantagem. Assim como acontece na Assembléia Legislativa, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva, conta com o apoio da maioria dos deputados federais do PT paulista à sua candidatura ao comando regional da sigla. Tem oito aliados na bancada, contra seis de Zico Prado. Tribunal. Os deputados estaduais do PT estudam uma maneira de questionar a constitucionalidade da prorrogação das concessões de rodovias paulistas por até oito anos feita no final de 2006. Calculadora. Será de R$ 500 mil, neste segundo semestre, o gasto realizado pela Casa Militar de José Serra (PSDB) com o aluguel de carros blindados a serviço do governador e de secretários.
Paralelo. Enquanto trabalham pela queda, no Senado,
do dispositivo que desobriga o
trabalhador de pagar imposto
sindical, as centrais preparam
projeto que modifica a estrutura de seu financiamento.
Pelo acordo fechado com o
governo, a proposta tem de
estar pronta em um ano. Do presidente do DEM, deputado RODRIGO MAIA (RJ), sobre o fato de Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) cobrar pressa da relatora da proposta da CPMF na CCJ do Senado, Kátia Abreu (DEM-TO). Contraponto Simbólico
Na campanha de 1994, políticos do PMDB, entre eles
Humberto Lucena (1928-1998), foram em peso a um
evento em Cajazeiras. Segundo relata o site "Fatos & Letras", sobre cultura paraibana, estavam todos na casa de um conhecido quando chegou um partidário do senador: |
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