São Paulo, quarta-feira, 22 de novembro de 2006

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Malta recebe apoio durante sessão do Conselho de Ética

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A sessão do Conselho de Ética do Senado virou ontem um desagravo ao senador Magno Malta (PL-ES), que prestou depoimento no processo de cassação aberto contra ele. Malta negou as acusações de envolvimento com a máfia dos sanguessugas e recebeu o apoio dos senadores presentes.
A tendência do conselho é absolver os três senadores acusados de receber propina para direcionar verbas do Orçamento para a compra de ambulâncias. Também enfrentam processo Ney Suassuna (PB) e Serys Slhessarenko (PT-MS).
O senador Demóstenes Torres (PFL-GO), relator do processo contra Malta, se irritou com a tentativa do plenário da comissão de desqualificar as supostas provas existentes. "Assim como a prova isolada não serve para condenar também não serve para absolver. Vossa Excelência já quer absolver o Magno Malta", disse o relator ao senador Wellington Salgado (PMDB-MG).
A família Vedoin, dona da Planam, afirma que deu a Malta um automóvel Fiat Ducato como propina para a apresentação de emendas, no valor de R$ 1 milhão. O senador nega.
"Vossa Excelência tem que sair desse conselho absolvido, levantar sua cabeça e continuar seu mandato", disse João Ribeiro (PFL-TO), que mesmo sem ser integrante do conselho participou do depoimento.
Os senadores querem votar os três casos na próxima quinta para enfrentar de uma vez só o desgaste das eventuais absolvições. "Quanto mais ficarmos expostos à opinião pública é pior", disse o presidente do conselho, senador João Alberto Souza (PMDB-MA).


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