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Malta recebe apoio durante sessão do Conselho de Ética
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A sessão do Conselho de Ética do Senado virou ontem um
desagravo ao senador Magno
Malta (PL-ES), que prestou depoimento no processo de cassação aberto contra ele. Malta
negou as acusações de envolvimento com a máfia dos sanguessugas e recebeu o apoio
dos senadores presentes.
A tendência do conselho é
absolver os três senadores acusados de receber propina para
direcionar verbas do Orçamento para a compra de ambulâncias. Também enfrentam processo Ney Suassuna (PB) e
Serys Slhessarenko (PT-MS).
O senador Demóstenes Torres (PFL-GO), relator do processo contra Malta, se irritou
com a tentativa do plenário da
comissão de desqualificar as
supostas provas existentes.
"Assim como a prova isolada
não serve para condenar também não serve para absolver.
Vossa Excelência já quer absolver o Magno Malta", disse o relator ao senador Wellington
Salgado (PMDB-MG).
A família Vedoin, dona da
Planam, afirma que deu a Malta
um automóvel Fiat Ducato como propina para a apresentação de emendas, no valor de
R$ 1 milhão. O senador nega.
"Vossa Excelência tem que
sair desse conselho absolvido,
levantar sua cabeça e continuar
seu mandato", disse João Ribeiro (PFL-TO), que mesmo
sem ser integrante do conselho
participou do depoimento.
Os senadores querem votar
os três casos na próxima quinta
para enfrentar de uma vez só o
desgaste das eventuais absolvições. "Quanto mais ficarmos
expostos à opinião pública é
pior", disse o presidente do
conselho, senador João Alberto
Souza (PMDB-MA).
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