São Paulo, quinta-feira, 22 de novembro de 2007 |
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Toda Mídia Nelson de Sá O mundo em 2008
Saiu on-line "The World in 2008", com as apostas da "Economist". Na capa e no primeiro editorial, a China que, diz o editor, espera com a Olimpíada "mostrar ao mundo o gigante esplêndido que virou". Na aposta, "os EUA devem -por pouco- escapar da recessão, mas será a China, junto a Índia e outros emergentes, que vai brilhar". No outro "grande evento", a eleição americana, a revista evitou cravar Hillary Clinton. Para as Américas, "um teste de resistência", prevê o editor Michael Reid, com a desaceleração dos EUA afetando México e América Central e "a América do Sul se voltando mais ao crescimento da China". Hugo Chávez e outros "populistas radicais" devem ter um ano "mais difícil", de "declínio" -enquanto, "com menos barulho, o Brasil, o gigante regional, vai prosseguir em seu avanço firme". Aqui e também no Chile, as eleições municipais, arrisca a revista com aberto otimismo, "vão demonstrar que a democracia se tornou incontestável na região".
RECESSÃO E OS EMERGENTES Um debate se espalha no exterior. A "Economist" deu o editorial de sua última capa afirmando que a "recessão" nos EUA é "provável" e perguntando -quase afirmando- se os emergentes vão "salvar o mundo". Eles que, avalia, teriam as "exportações reduzidas pela recessão, mas estão hoje muito menos vulneráveis". O colunista John Kay, do "Financial Times", discorda. Acredita que os emergentes não estão "desconectados" e caem junto com os EUA. Já o célebre Martin Wolf, do "FT", diz que o importante é que os EUA entram na "Grande Reversão" -ou seja, menos crescimento interno e mais exportações. Também ele concorda que "a grande pergunta nos próximos anos" é se "o resto do mundo e os emergentes em particular" vão se tornar "os motores da demanda na economia". O ANTÍDOTO Após manifestações do G20 de Celso Amorim, vendo a Rodada Doha "ao alcance das mãos", e da representante dos EUA, se dizendo "otimista", ontem foi o ministro de comércio da Índia que deu o acordo por "bom antídoto à incerteza econômica global", em entrevista à Bloomberg. Já na manchete do "Wall Street Journal", a notícia de que em Iowa, apesar das exportações locais para "Brasil, Rússia e China" e outras vantagens da globalização, o livre comércio está em baixa -e os presidenciáveis já ecoam. LULA & CRISTINA Em editorial no "Clarín" e por jornais tipo "El Tribuno", a "exploração mar adentro" do Brasil e a "energia nuclear" da Argentina são exemplos de como os dois países podem avançar "se cooperarem". Já coluna no "La Nación" sublinhou, do encontro, que a Argentina se aliou ao Brasil -e se distancia da Venezuela. PMDB & PETROBRAS Na manchete da Folha Online e outros, ontem pouco antes da aprovação, "PMDB quer cargo na Petrobras para votar adesão da Venezuela ao Mercosul". No fim, passou. Enquanto isso, despacho desde Madri, no site do "WSJ", destacou a previsão de pico de produção de 1 milhão de barris por dia, em Tupi.
Do "Washington Post" à BBC e dezenas de outros, foram dias sobre a baleia que se perdeu no Amazonas, até que "morreu" Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Contratados no CE têm elo com políticos Índice |
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