São Paulo, quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

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Não precisa ser técnico, diz ministério

DO ENVIADO A BARBACENA

A assessoria do Ministério das Comunicações afirmou que os critérios para preenchimento dos conselhos da Telebrás são "seriedade, honestidade e confiança". "Não há uma regulamentação que obrigue os integrantes de conselhos a serem técnicos", informou.
O conselheiro de administração Antônio Vicente dos Santos, 39, e seu irmão, José, disseram que a escolha para o cargo ocorreu após um pedido pessoal de José ao ministro. "Na época, o meu irmão, que é advogado, estava buscando uma colocação. E aproveitou a oportunidade e falou pra mim: "Zé, pega meu currículo e entrega pro ministro Hélio Costa, vê se ele tem uma colocação pra mim". Então eu peguei o currículo, levei lá, entreguei para o ministro", explicou José.
A colunista social Raquel Faria disse, em entrevista por telefone na manhã de sexta, que conhece o ministro Hélio Costa "há mais de 20 anos" e que foi escolhida conselheira "por indicação", como seria normal em qualquer conselho. À tarde, voltou atrás, afirmou que não dera entrevista nenhuma e desautorizou o jornal a publicar suas declarações.
A conselheira Maria Tereza, madrinha de um filho do ministro, disse que trabalha com o senador há dez anos.
Ronaldo Araújo foi procurado na Telebrás, por telefone, mas não foi localizado.
Segundo o ministério, "os nomes de todos os membros de conselhos são previamente submetidos a uma análise sobre pendências judiciais. O senhor Ronaldo Dutra não é um técnico em farmácia. Ele tem o curso superior de farmácia e é técnico concursado do setor de informação do governo federal. A senhora Raquel Faria é analista política e jornalista. A senhora Tereza Lopes tem formação superior. Antônio Vicente é advogado e da confiança do ministro". (RV)


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