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Não precisa ser técnico, diz ministério
DO ENVIADO A BARBACENA
A assessoria do Ministério
das Comunicações afirmou
que os critérios para preenchimento dos conselhos da
Telebrás são "seriedade, honestidade e confiança". "Não
há uma regulamentação que
obrigue os integrantes de
conselhos a serem técnicos",
informou.
O conselheiro de administração Antônio Vicente dos
Santos, 39, e seu irmão, José,
disseram que a escolha para
o cargo ocorreu após um pedido pessoal de José ao ministro. "Na época, o meu irmão, que é advogado, estava
buscando uma colocação. E
aproveitou a oportunidade e
falou pra mim: "Zé, pega meu
currículo e entrega pro ministro Hélio Costa, vê se ele
tem uma colocação pra
mim". Então eu peguei o currículo, levei lá, entreguei para o ministro", explicou José.
A colunista social Raquel
Faria disse, em entrevista
por telefone na manhã de
sexta, que conhece o ministro Hélio Costa "há mais de
20 anos" e que foi escolhida
conselheira "por indicação",
como seria normal em qualquer conselho. À tarde, voltou atrás, afirmou que não
dera entrevista nenhuma e
desautorizou o jornal a publicar suas declarações.
A conselheira Maria Tereza, madrinha de um filho do
ministro, disse que trabalha
com o senador há dez anos.
Ronaldo Araújo foi procurado na Telebrás, por telefone, mas não foi localizado.
Segundo o ministério, "os
nomes de todos os membros
de conselhos são previamente submetidos a uma análise
sobre pendências judiciais. O
senhor Ronaldo Dutra não é
um técnico em farmácia. Ele
tem o curso superior de farmácia e é técnico concursado
do setor de informação do
governo federal. A senhora
Raquel Faria é analista política e jornalista. A senhora
Tereza Lopes tem formação
superior. Antônio Vicente é
advogado e da confiança do
ministro".
(RV)
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